"Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida, e estes são imprescindíveis." Bertold Brecht.
"A questão é saber se há pessoas honestas quando o interesse ou a paixão estão em jogo." Talleyrand.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Capa para agradar patrões
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“Rendimento mínimo para todos”
Num inquérito sobre participação cívica e política de jovens em Portugal vi a seguinte questão: “achas que todas as pessoas deviam receber o rendimento mínimo?”. Numa escala de 0-4, a pergunta obteve um consentimento pelos petizes na ordem dos 3,1. Fiquei admirado pela aprovação não ser ainda mais alta.
Os incongruentes responsáveis pelos inquéritos, membros da “esquerda da esquerda”, acham que os problemas sociais se resolvem, isto é, obtêm-se a “mudança social”, com a atribuição do rendimento mínimo a todas as pessoas. A ideia é sedutora. Quem diz que não a dinheiro? Quando afinal o dinheiro se revelou o verdadeiro ópio do povo e não a religião como o Marx e o Engels pensaram, para não variar, erradamente.
Esta “esquerda chique” (de acordo com a definição do ministro Santos Silva) funciona como uma puta com HIV: alicia-te primeiro, delicia-te depois e desgraça-te por fim.
Nunca ocorreu àquelas cabeças que se todas as pessoas recebessem o rendimento mínimo (suponho que ande por uns 400 e tal euros) ninguém que receba 500 ou 600 iria trabalhar. Porque se sem fazer nenhum já ganham 400 então porquê trabalhar várias horas por dia durante vários dias por mês só para receber mais 100 ou 200 euros? Ninguém iria trabalhar por menos de 1000 euros por mês. E mesmo assim não era para qualquer trabalho, como, por exemplo, empregado de mesa ou balcão.
Nem vale a pena falar sobre onde se iria arranjar o dinheiro para pagar os rendimentos mínimos para todos, assim como para pagar a inflação dos salários aos que “decidissem livremente” querer trabalhar. Porque, para essa gente trabalhar é uma opção e o Estado é uma espécie de imensa e eterna árvore das patacas.
A pouca inteligência associada à ignorância produz “pensamentos” deste tipo. Se fossem ditos no café tudo bem. Mas são “pensamentos” ditos em salas de aulas de universidades públicas portuguesas sob a forma de “matéria” que os alunos devem aprender sob pena de virem a ter sérios problemas, como notas baixas. E discordar também não é alternativa. A “atribuição do rendimento mínimo para todos” é matéria sensível e sem lugar a discussão. “Só os burros é que não entendem”, dizem eles.
Os incongruentes responsáveis pelos inquéritos, membros da “esquerda da esquerda”, acham que os problemas sociais se resolvem, isto é, obtêm-se a “mudança social”, com a atribuição do rendimento mínimo a todas as pessoas. A ideia é sedutora. Quem diz que não a dinheiro? Quando afinal o dinheiro se revelou o verdadeiro ópio do povo e não a religião como o Marx e o Engels pensaram, para não variar, erradamente.
Esta “esquerda chique” (de acordo com a definição do ministro Santos Silva) funciona como uma puta com HIV: alicia-te primeiro, delicia-te depois e desgraça-te por fim.
Nunca ocorreu àquelas cabeças que se todas as pessoas recebessem o rendimento mínimo (suponho que ande por uns 400 e tal euros) ninguém que receba 500 ou 600 iria trabalhar. Porque se sem fazer nenhum já ganham 400 então porquê trabalhar várias horas por dia durante vários dias por mês só para receber mais 100 ou 200 euros? Ninguém iria trabalhar por menos de 1000 euros por mês. E mesmo assim não era para qualquer trabalho, como, por exemplo, empregado de mesa ou balcão.
Nem vale a pena falar sobre onde se iria arranjar o dinheiro para pagar os rendimentos mínimos para todos, assim como para pagar a inflação dos salários aos que “decidissem livremente” querer trabalhar. Porque, para essa gente trabalhar é uma opção e o Estado é uma espécie de imensa e eterna árvore das patacas.
A pouca inteligência associada à ignorância produz “pensamentos” deste tipo. Se fossem ditos no café tudo bem. Mas são “pensamentos” ditos em salas de aulas de universidades públicas portuguesas sob a forma de “matéria” que os alunos devem aprender sob pena de virem a ter sérios problemas, como notas baixas. E discordar também não é alternativa. A “atribuição do rendimento mínimo para todos” é matéria sensível e sem lugar a discussão. “Só os burros é que não entendem”, dizem eles.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Universidade da Facilidade Portuguesa
Ontem uma professora universitária contou-me sem pasmo que as teses de mestrado em Psicologia passam a ter um máximo de… 50 páginas! Suponho que as teses de doutoramento devem ter umas 100. Certamente em benefício da qualidade científica que tem sido vítima de impiedosos ataques vindos de tantas e tantas “teses” de mestrado e doutoramento de merda que se produzem anualmente em universidades portuguesas. O ensino superior deste país pode valer muito pouco pelo facto das pessoas com cabeças organizadas terem abandonado as universidades à extrema-esquerda. Mas o “mérito” de conseguir transformar as oportunidades de Bolonha em facilidades lusitanas é todo nosso.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Milk
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domingo, 22 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
A esquerda e a sua dualidade de critérios
Existem muitos socialistas – como Almeida Santos, o tal que já confessou por mais de uma vez ter “metido milhares de cunhas” para empregos na função pública, sem que isso constituísse qualquer tipo de impedimento moral para que exercesse as funções de Presidente da Assembleia da República e do PS – que acham que Dias Loureiro não tem condições morais para permanecer como conselheiro de Estado em virtude das suas ligações ao BPN e à SLN durante a gestão de Oliveira e Costa. Curiosamente são os mesmos que não vêem qualquer impedimento para que José Sócrates continue a permanecer no cargo de primeiro-ministro depois do mais do que duvidoso licenciamento do Freeport de Alcochete enquanto ministro do Ambiente. Um exemplo típico da dualidade de critérios fundamentados na superioridade moral que a esquerda sempre se arrogou.
Liberal do Corisco
"As pessoas de génio, é verdade, são e provavelmente sempre serão uma pequena minoria; no entanto, para tê-las é necessário conservar o solo em que crescem. O génio só pode respirar livremente numa atmosfera de liberdade." John Stuart Mill.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A ditadura por referendo
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Escrito com Cabeça (23)
«Os processos vão sendo sucessivamente arquivados contra Pinto da Costa. Só avançará o "caso do envelope" ao árbitro Augusto Duarte, alegadamente recebido em casa do presidente do FC Porto na véspera de um jogo com o Beira-Mar, na época 2003/04. Tudo isto significa pelo menos duas coisas: a primeira, e essencial, que convém o Ministério Público arranjar provas antes de acusar alguém; segundo, que os julgamentos públicos são apenas uma parte da nova sociedade que construímos – e ainda bem que assim é. Mesmo quem, como eu, vê personificados no dirigente desportivo Pinto da Costa (e Valentim Loureiro, e Pimenta Machado) muitos dos males do futebol português não pode deixar de perceber que houve aqui uma tentativa de claro linchamento do ser humano.» João Marcelino no DN (14-2-2009)
A extrema-esquerda não é lugar para as mulheres bonitas
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sábado, 14 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Quando o multiculturalismo acaba mal…
Li, ontem no “Público”, que cinco índios de uma tribo da Amazónia chamada Kulina aliciaram um jovem deficiente mental de 21 anos para a sua reserva e, uma vez lá, mataram e comeram o rapaz, excepto a cabeça que decidiram colocar pendurada num pau. O jornal não esclareceu se ao menos tiveram o cuidado em cozer a carne do infeliz na preparação do repasto, como fazem os povos mais ou menos civilizados, ou se comeram a carne crua como fazem os animais selvagens. Mas existem pessoas que dizem que devemos respeitar incondicionalmente a “cultura do Outro”. Ou seja, não devemos dizer ao “Outro” que não coma pessoas. Sugiro que agora digam isso à família do jovem que encontrou a cabeça do filho espetada num pau dentro de uma reserva índia e que não pode enterrar o corpo porque este foi comido.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Justiceiro de Café
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Um desafio à “coragem” do autocarro ateu
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Escrito com Cabeça (22)
«Aqui, tal como Mark Felt fez com o Washington Post, alguém passou informações para o Sol. E fez muito bem. O Freeport não é um Watergate à portuguesa. Com estes montantes e possíveis envolvimentos do executivo e justiça, é, por si só, um grande escândalo em qualquer parte do mundo. Face a isto não é "insultuoso", como me retorquiu o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, interrogar governos sobre se houve troca de favores por dinheiro. Seria insultuoso para todo o sistema democrático não o perguntar.»
Mário Crespo no "Jornal de Notícias" (2-2-2009)
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Gravado na Rocha
"O homem comum é exigente com os outros; o homem superior é exigente consigo mesmo." Marco Aurélio.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Compreender Ribeiro e Castro
José Ribeiro e Castro é um político mau, arrogante, enfadado, sem carisma nem brilho. E só não enterrou eleitoralmente o CDS porque os militantes centristas enterraram-no primeiro. Mas agora, vai-se lá saber porquê, regressou e, ao estilo de Menezes, apela a “reflexões” no interior do seu partido azedo que anda pela anunciada constituição de uma coligação de centro-direita em torno da candidatura de Santana Lopes a Lisboa. Pelo caminho solta baboseiras como se o seu mandato não tivesse sido “interrompido” pelo “assalto” de Paulo Portas o CDS “teria eleito dois ou três vereadores” nas eleições intercalares de 2007 ou, notem o delírio, “com alguma sorte, poderia ter ganho, de novo a câmara”. Sobre Ribeiro e Castro mais “reflexões” para quê?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
A mais-valia do Fórum Social Mundial
No certame que junta tarados e/ou ditadores neo-socialistas sul-americanos, chefes índios brasileiros ou indígenas maia com sobas africanos, clérigos da Teoria da Libertação e “intelectuais” (sic) da “ultra-esquerda” ocidental para que todos juntos – no Fórum Social Mundial – possam alcançar a: “Mudança Social”, acabando com o capitalismo e impondo a “neo-socialismo” como a única verdade absoluta, sendo o Estado o senhor total da vida (e eles senhores do Estado) consegue afinal ter uma finalidade positiva: dinamiza o comércio da cidade brasileira de Belém. Informação dos próprios comerciantes que conseguem suportar o “ambiente” para facturar imenso e obter lucros extraordinários nos seus restaurantes e lojas. Afinal de contas a única utilidade do FSM é potenciar o desenvolvimento económico, ou seja, o capitalismo que supostamente iria aniquilar. E eu a pensar que aquilo não tinha utilidade nenhuma.
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