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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tomar partido

A categórica ofensiva militar israelita de há um ano na Faixa de Gaza que o mundo (com a ajuda da imprensa) declarou “brutal” e “criminosa” é este ano celebrada como “grande vitória” pelo… Hamas! Supostamente a vítima da brutalidade militar israelita. A imprensa não discorda e transmite este “facto” sem fazer nenhuma alusão significativa do que se passou no conflito. Quando se toma partido é assim.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A diferença de tratamento mediático nos jornais desportivos



Qual foi o acontecimento desportivo mais relevante do dia de ontem?

A fusão de conteúdos no Grupo de Joaquim Oliveira

Descubra as diferenças entre estas notícias publicadas no Diário de Notícias e no Jornal de Notícias sobre a apreciação de Medina Carreira ao programa Novas Oportunidades...
Medina Carreira diz que Novas Oportunidades é "trafulhice"

O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou na noite de terça-feira o programa Novas Oportunidades, classificando-o de "trafulhice" e "aldrabice", defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.
Convidado da tertúlia 125 minutos com..., que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal "é uma miséria" e que as escolas produzem "analfabetos".
"[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada", argumentou Medina Carreira.
Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é "uma mentira" promovida pelo Governo.
"[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.
As críticas de Medina Carreira estenderam-se aos estudantes que saem das escolas "e não sabem coisa nenhuma".
"O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga", frisou.
Defendeu um regime educativo "exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba".
Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de "burrice".
"Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?", inquiriu.
Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista "disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes", argumentou, arrancando aplausos da assistência.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1442456


Programa Novas Oportunidades é “trafulhice”, diz Medina Carreira

Antigo ministro das Finanças critica o programa Novas Oportunidades. "Enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.
Convidado da tertúlia "125 minutos com...", que decorreu no Casino da Figueira da Foz, ontem, terça-feira, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal "é uma miséria" e que as escolas produzem "analfabetos".
"[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada", argumentou Medina Carreira.
Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é "uma mentira" promovida pelo Governo.
"[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.
As críticas de Medina Carreira estenderam-se aos estudantes que saem das escolas "e não sabem coisa nenhuma".
"O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga", frisou.
Defendeu um regime educativo "exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba".
Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de "burrice".
"Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?", inquiriu.
Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista "disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes", argumentou, arrancando aplausos da assistência.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1442460

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Capa para agradar patrões

O jornal O Jogo continua a fazer fretes à família Oliveira – a proprietária do jornal. Vejam só a capa suave e encorajadora que fizeram ao clube da família Oliveira, o Sporting, depois deste ter empacotado uma goleada vergonhosa em casa por 0-5 contra o Bayern de Munique, na sua estreia nos oitavos de final da Liga dos Campeões. Os patrões certamente agradecem o apoio na derrota e o incentivo para o jogo contra o Futebol Clube do Porto no Dragão.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Os estafetas ocidentais do Hamas

Apesar dos jornalistas ocidentais falarem apenas em “palestinianos” que morrem em Gaza sem diferenciarem baixas civis de baixas militares porque lhes interessa confundir a opinião pública somando combatentes com civis para quadruplicar os números em beneficio da vitimização dos palestinianos, uma vez que apenas ¼ das vítimas são civis, o reduzido número de baixas, para um contexto de guerra, entre os palestinianos não é por culpa dos israelitas, que avisam atempadamente as populações dos ataques que vão efectuar, mas do Hamas.
As crianças que morreram inocentemente neste conflito devem a sua morte ao Hamas que as utiliza não apenas como escudos humanos, mas principalmente como vítimas perfeitas. Nada comove mais os ocidentais do que ver o corpo sem vida de uma criança. O Hamas sabe disso e utiliza, com inteligência e mestria, esse factor para conquistar os corações ingénuos ou ignorantes do Ocidente.
Não é por acaso que os “quartéis” militares dessa seita terrorista (que, sublinhe-se, não reconhece o valor da vida humana) se encontram em mesquitas, escolas e hospitais. Situam-se nestes locais porque não lhes custa mesmo nada sacrificar umas quantas vidas inocentes se isso trouxer como efeito a conquista da opinião pública mundial contra Israel. O que conseguem com a ajuda dos jornalistas ocidentais, que de tão cegos de solidariedade para como “o outro” palestiniano, não percebem que são pateticamente instrumentalizados para os fins duma seita de fanáticos religiosos. Uns ridículos estafetas da “mensagem” do Hamas no Ocidente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Multiculturalismo de sarjeta

O Hamas remete centenas de rockets na tentativa de aniquilar as populações civis do Sul de Israel durante vários dias seguidos e a comunicação social portuguesa branqueia, sem pudor, estas agressões selvagens típicas dos povos muçulmanos. Quem não lê atentamente os jornais nem se apercebe. Mas quando Israel se cansa e responde (com dureza, é certo) a comunicação social apresenta Israel como um país tirano, bélico e agressor. Se tivermos em conta que os portugueses são um povo geneticamente ignorante que se limita a repetir o que ouve na televisão fica-se a perceber perfeitamente porque é que os palestinianos são sempre entendidos como as vítimas e os israelitas como os agressores.
A explicação para este tipo de cobertura jornalística encontra-se no multiculturalismo, isto é, o problema de Israel é ser uma democracia liberal ocidental tal como nós. Enquanto os palestinianos são "o outro". Por isso, aos palestinianos tudo se desculpa e se encobre enquanto que aos israelitas tudo se condena e denuncia.

sábado, 6 de dezembro de 2008

O Benfica é o Clube do Estado

A RTP continua, com despudor, a dar prioridade às transmissões de jogos de futebol do Benfica. Jogos do FCP para a Liga apenas na Sportv. A propósito, excluindo a Liga dos Campeões, qual foi o último jogo do FCP transmitido no canal público? E eu que pensei que este ano, com a mudança dos direitos de transmissão de jogos da TVI para a RTP, as coisas fossem diferentes, ou seja, mais equilibradas no que toca aos privilégios de mediatismo reservados ao Benfica, enganei-me. O Benfica é o Clube do Estado e mais nada. Só assim se percebe este “serviço público” da RTP que, em teoria, não seria movido apenas pelo critério das audiências.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Miguel Sousa Tavares capaz do pior e do melhor

Miguel Sousa Tavares é, no meu entender, um bom cronista e escritor. Contudo, naquele seu estilo muito próprio comete várias imprudências, revela algum desconhecimento sobre assuntos que aborda (Carrilho, por exemplo, já o “apanhou” numa resposta a um artigo de MST, no Expresso, sobre o Museu do Côa), tem má memória e confunde abundantemente datas e autorias de citações.
Contudo, continuo a admirar Miguel Sousa Tavares. Acho-o um homem inteligente, corajoso e desassombrado, honesto e talentoso. “Equador” foi um livro que adorei ler, e estou certo que o tempo dará a este romance a devida consagração.
Mas, MST é capaz do pior e do melhor. No espaço de uma semana escreveu um excelente texto sobre a crise do sistema capitalista e um péssimo, presunçoso e anti-americano sobre a Europa e os EUA. Aqui ficam duas citações que revelam isso mesmo.

O melhor:

O que falhou? Falhou a noção de honra dos capitalistas e a noção de dever dos governantes. Falhou a consciência da responsabilidade social do dinheiro, substituída pela simples ganância de mais e mais lucros, sem olhar sequer a regras de prudência elementares. Vimos como, entre nós, um banco que era apontado como um "case study" de modernidade e inovação, onde mandavam os gestores profissionais e não os accionistas parasitários, se transformou num "case study" de tropelias de toda a ordem, em que o objectivo principal da gestão parecia ser, não o de servir os accionistas, os clientes, os trabalhadores do banco ou a economia nacional, mas sim a luxúria e o desejo de acreditação social dos seus gestores. No antigo faroeste americano, os que eram apanhados a fazer batota ao jogo eram despidos de tudo, pintados com alcatrão, cobertos de penas e expulsos da cidade. Hoje recebem milhões de indemnização para se irem embora e reformas vitalícias que são um escândalo público. Porque, quando a honra deixa de ser um valor na vida em sociedade, a vergonha não pesa nada.” 22-9-2008.

O pior:

“Os americanos, claro, e é por isso que a América é uma nação perigosa, porque tanto se podem entregar a um Roosevelt ou a um Clinton como a um Nixon ou a um Bush. Mas não só os americanos: também essa geração de dirigentes europeus enfatuados, que parecem desprovidos de pensamento próprio, mesmo quando se trata de questões que tocam muito mais de perto à Europa do que à América, como são os Balcãs, o Médio Oriente ou as relações com a Rússia. Toda a gente sabia que Bush era um completo ignorante em matéria de política externa, dotado daquela ignorância arrogante que se encontra no americano médio, que está convencido de que, fora dos Estados Unidos, nada mais conta e nada mais interessa, e que o mundo inteiro vive no desejo de poder imitar o estilo de vida e os 'valores' americanos - os únicos justos e conformes à vontade de Deus. Mas a ignorância é uma arma perigosa nas mãos de um homem poderoso, e dizem que o Presidente dos Estados Unidos é o homem mais poderoso do mundo. Foi a ignorância de Bush que conduziu os Estados Unidos ao caos e fez do mundo um lugar infinitamente mais perigoso.” 28.9-2008.

domingo, 31 de agosto de 2008

Porque é que só as deslocações dos Super Dragões são acompanhadas pela comunicação social?

Acho lastimáveis e presunçosas as reportagens que são feitas, sem excepções, sobre a claque Super Dragões do FCP sempre que estes tumultuosamente se deslocam a Lisboa. Claro que é um espectáculo de rudeza, ordinarice e estupidez absoluta. A imensa maioria das pessoas que pertencem a claques não tem absolutamente nada dentro da cabeça. Apenas um fanatismo irracional por um clube de futebol no meio de uma enorme ignorância e duma ausência total de valores e princípios. Ao que se acrescenta uma completa ausência de objectivos e ambições.
Contudo, a comunicação social portuguesa (com destaque para a SIC) só apresenta estes tristes exemplos através da cobertura das deslocações da claque do FCP. Quando os Diabos Vermelhos ou os No Name Boys, do SLB, ou a Juventude Leonina, do Sporting, fazem deslocações nunca são acompanhados pela comunicação social. Apenas os Super Dragões o são. E garanto-vos que o “nível” entre estas diferentes claques é exactamente o mesmo. Por isso as claques do SLB e SCP não têm direito a este tipo de estrelato, isto é, a distinção pela rudeza e pela falta de educação. Alguém conhece algum o líder de alguma claque do Benfica ou do Sporting? Não conhece. E não conhece porque a comunicação social apenas cobre, em regime de exclusividade, as deslocações dos Super Dragões para dessa forma contribuir para a construção duma imagem negativa sobre todos os adeptos do FCP, assim como do próprio clube. É da imagem do FCP como um clube de arruaceiros que se trata.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Quando nem o ouro olímpico garante uma primeira página...

Toda a imprensa diária (desportiva, generalista e até regional) se rendeu a Nélson Évora pela sua medalha de ouro olímpica no triplo-salto em Pequim. Justo. Vejam, a título de exemplo, as capas de A Bola, Diário de Notícias e d'O Primeiro de Janeiro.

A Bola (22-8-2008)

Diário de Notícias (22-8-2008)

O Primeiro de Janeiro (22-8-2008)

Contudo, uma medalha de ouro olímpica não é suficiente façanha para ter direito a honras de primeira página no jornal Record. Que não foi capaz de abdicar de uma única capa que seja dedicada ao Benfica. Segundo a direcção editorial desse jornal o facto de Reyes garantir que "dará tudo para ser campeão" pelo SLB merece prioridade de destaque de capa em detrimento da quarta medalha de ouro conquistada por atletas portugueses em jogos olímpicos. Só de pensar que isso pode garantir mais vendas em banca mete nojo.

Record (22-8-2008)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um jornal gratuito de referência

O jornal «Meia Hora» é um precioso exemplo de como é possível fazer um jornal gratuito de referência (sem aspas). É bonito, elegante, bem escrito e organizado, além de difundir informação com qualidade, nomeadamente informação internacional. Conta com um grupo de colunistas de primeira linha, tal como Luciano Amaral, Helena Sacadura Cabral e Maria Filomena Mónica. O director Sérgio H. Coimbra, depois do excelente trabalho que desenvolveu na revista National Geographic, volta a dar um importante contributo para a qualidade da comunicação social escrita em Portugal. Os meus parabéns e votos duma longa vida ao «Meia Hora». Jornal responsável para alterar algum preconceito inicial que mantive relativamente aos gratuitos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Que Diabo...

Hoje, 22-4-2008, comprei o jornal semanário "O Diabo". Uma mediocridade jornalistica que custa 1,80. Uma miséria que só para que tenham ideia vai da página 2 à 7 apenas apenas com opinião. O colunista de "referência" é Alberto João Jardim. Reportagens nada. Entrevistas com fartura. Notícias quase nenhuma, e destas nenhuma de jeito. Na ficha técnica figura uma tiragem de 25 000 exemplares (!), o que só pode ser para tentar enganar potenciais investidores, que curiosamente não existem. É verdade: o jornal é produzido na totalidade sem nenhum espaço de publicidade. E consegue sobreviver. Que Diabo...

Vos estis sal terra |

 Vos estis sal terra | "I Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porq...