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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma questão de silêncios

Bento XVI pediu um minuto de silêncio depois da homilia e a gigantesca multidão (não sei ao certo quantas dezenas de milhares eram, mas havia gente por todo o lado) que assistia obedeceu com humildade e educação. Eu, em qualquer sessão de formação que dou e independentemente da turba que me rodeia, não consigo obter um minuto de silêncio que seja. Moral da história: nunca chegarei a Papa.

domingo, 11 de abril de 2010

Frase inspiradora…

Num trabalho sobre o "Ciclo da Água”, para validação de competências em processo RVCC, um formando conclui a sua pérola literária com esta frase: “Assim, podemos dizer que toda a água que mandamos pelo esgoto abaixo, um dia voltará às nossas casas”. Hilariante. Deus que lhe guarde o talento em casa.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O Carnaval em Portugal

O modo como se comemora o carnaval em Portugal diz muito sobre aquilo que somos. Um povo ignorante e inculto, adepto da mediocridade, que copia despudoradamente tradições alheias e as reproduz com um singular mau gosto na sua ânsia desenfreada em gozar um (mais um) dia feriado, que independente do maior ou menor grau da comemoração não se aceita abdicar. Esta festa – com a excepção honrosa de Ponta Delgada onde realmente faz parte da tradição popular micaelense, sendo genuína e de bom gosto, como atestam os bailes de gala do Coliseu Micaelense – é estúpida, resultado de uma reprodução patética e grosseira do carnaval brasileiro conjugado com algumas das mais imbecis tradições provincianas ou com esse género menor de encenação que é o Teatro de Revista.
Localidades como Ovar, Mealhada, Torres Vedras ou Olhão, entre outras que sem pena me esqueci, aceitam o repto lançado pelo ridículo e saem à rua (de preferência a maior do sítio) em manadas disfarçados de “foliões” e “com calor”, apesar da massa de ar polar que atravessa o país. Em Olhão, alheios e indiferentes a essas questões que não percebem nem têm interesse em perceber da liberdade de informação, chega-se a produzir uma montagem de José Sócrates a tirar o microfone a Manuela Moura Guedes junto com o tristemente célebre lápis azul da anterior república, e, como disse um indigente mental entrevistado pela televisão, “acha engraçado”, enquanto outro suspira por ver “José Sócrates mascarado de Pai Natal!”. A estupidez chega ao ponto de se fazer um corso sob o tema: “Um Atentado da ETA em Portugal”, como em Torres Vedras.
Enquanto na televisão os jornalistas (uns por ignorância outros por esperteza) aproveitam para evidenciar o “lado profano” da festa, numa espécie de reconstrução histórica da identidade portuguesa sem cristianismo, na Madeira, Alberto João Jardim participa no “tradicional corso carnavalesco madeirense” (uma importação do pior que existe no Cont’nente pelo regime autonómico da Madeira) vestido de Vasco da Gama à procura de “descobrir Portugal” (sic)...
É muito mau para ser verdade, mas é verdade. Portugal consegue sempre confirmar a máxima de que pior é sempre possível. Mas é este o povo que temos, boçal, prosaico, manhoso, egoísta e sem personalidade. O mesmo povo que, com manha, sofreu calado uma ditadura de 48 anos junto com as novas gerações de ignorantes funcionais mais ou menos qualificados. Portugal é isto, e não aquilo que pessoas como eu gostariam que fosse. E isso é que dói.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A construção do anti-americanismo

O anti-americanismo é um sentimento primário que a esquerda conseguiu edificar, com sucesso, junto das populações. Todas as inteligências médias, incultas e ignorantes são por definição anti-americanas. Pessoas cultas também o são, mas apenas pessoas cultas têm a possibilidade de não o serem. A comunicação social é fundamental na criação deste sentimento anti-americano. Veja-se que o terrorismo islâmico regista menos rejeição do que os EUA junto das pessoas médias, o que muito se deve ao sucessivo branqueamento da informação pouco abonatória sobre o Islão e os seus seguidores. Nem a URSS, com toda a espécie de crimes contra a humanidade que promoveu, sobretudo junto da humanidade que governou, foi tão rejeitada e causadora de ódios como os que geralmente são dedicados aos EUA. E porquê? Porque as “mensagens” difundidas pela comunicação social têm sempre como objectivo condicionar pela negativa a imagem dos EUA junto das populações médias, que não lêem, não pensam e recebem passivamente a imagem que a comunicação social lhes transmite. E este sentimento depois de entranhado é difícil, senão mesmo impossível, ser alterado e torna-se uma espécie de “verdade absoluta” a partir da qual tudo se interpreta.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quando se tem uma justiça como a portuguesa…

«O clima de diversão entre os jovens foi permanente. Dentro da sala houve gargalhadas, cumprimentos calorosos, reacções insolentes. As profissões alegadas por alguns dos indivíduos arrancaram risadas e "bocas" de gozo entre outros arguidos, que nunca evidenciaram constrangimento por estar a responder por vários crimes.» (JN, 29-4-2009)

Comportamento da escumalha, perdão “jovens”, do denominado "Gang da Lapa" durante o seu próprio julgamento no Tribunal de São João Novo, no Porto, onde respondem por cerca de 130 crimes que vão desde assaltos a residências a "carjacking".

domingo, 26 de abril de 2009

Finalmente mulher

Marina Costa Lobo finalmente mudou de visual e para bem melhor. Já não parece uma freira sem hábito ou uma bibliotecária marrona sem vida afectiva. Agora apresenta um aspecto cuidado, com o cabelo arranjado, berloque e olhos pintados. Graças a Deus. Mulher que não tenha um pouco de vaidade não é mulher que se faça prezar, nem interessar.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Anúncios do Corisco

Os cadernos de anúncios que constam nos jornais ou em sites na internet são de rir até cair. Espelho da ignorância nacional. Vejam só a pérola que se segue:

T2 na baixa da banheira perto da estação de comboios, em zona calma e com muito comércio nas proximidades. R/C. Barreiro.

Zona calma perto da estação de comboios e com muito comércio nas proximidades! Como? Zona calma com comboios de meia em meia hora? Calma com muito comércio, isto é, muitas pessoas a vaguear junto ao apartamento?
Para terminar em beleza o anúncio situa ainda a Baixa da Banheira no Barreiro, mas fica na Moita. Louvado seja Deus, como diria a minha avó.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O Papa explicado aos burros

Bento XVI está nas bocas das bestas do costume por alegadamente ter dito que “o uso do preservativo não protege da SIDA”. Os guardas da moral – sempre muito atentos a tudo que qualquer clérigo diz porque não admitem que a Igreja Católica tenha qualquer influência na sociedade – já classificaram o Papa de “assassino”, entre outros epítetos ainda mais ordinários.
O burro é um animal que não aprende, ou, pelo menos, não aprende com facilidade. Mas lutar contra a proliferação da burrice deve ser um objectivo de todos os seres humanos com capacidade de raciocínio. Por isso a nossa explicação: o que Bento XVI quis dizer foi que o uso do preservativo estimula a promiscuidade sexual. E a promiscuidade sexual favorece a propagação da SIDA. Nesse sentido, o uso do preservativo pode não proteger em relação à SIDA, isto é, uma pessoa sexualmente promíscua não pode estar segura que não apanha o vírus só por usar o preservativo.
Nunca é demais lembrar aos burros que Bento XVI acredita nos valores que a Igreja Católica Apostólica Romana apregoa relativamente à sexualidade. Que são estes: abstinência sexual total para homens e mulheres antes do casamento; e fidelidade absoluta durante o casamento. E esta é a maneira que Bento XVI acredita que se pode evitar contrair o vírus da SIDA.
É assim tão difícil perceber isso?

sábado, 14 de março de 2009

O falhado do sapato

O “jornalista do sapato” celebrizado/idolatrado mundialmente por ter alcançado a incrível proeza de não acertar com nenhum dos seus dois sapatos em GW Bush, mesmo a uma distância de cinco metros, foi condenado a 3 anos de cadeia. Antes mesmo de ser julgado já levou suficientes enxurros de porrada nos estabelecimentos prisionais iraquianos que, como se sabe, são zelosos respeitadores dos direitos humanos – tradição aliás comum a todo o mundo islâmico. Será que valeu a pena? Será que alguém se irá lembrar de Muntadar al-Zeidi daqui a três anos quando sair do imundo cárcere que o guarda? É que ele tentou acertar mas não acertou. Ele falhou. E a história não costuma guardar lugar aos falhados. E a memoria dos simples também não.

terça-feira, 3 de março de 2009

Margarida literária

A tristemente célebre directora da DREN, Margarida Moreira, actriz principal do filme “o caso Charrua”, é mais um daqueles casos de gente sem qualidade nenhuma mas que, à pala da política, atinge cargos qualificados no Estado sem os merecer minimamente. Notem só a categoria literária da personagem pela reprodução desta missiva que tive acesso.
Exm.ª Senhora Presidente do Conselho Executivo do AE Territorio Educativo de Paredes de Coura
A confirmarem-se as notícias vindas a publico sobre a suspensão de actividades previstas no Projecto Educativo e no Plano de Actividades dessa Escola, e na salvaguarda primeira das obrigações da esola - cumprir a sua missão de processos de socialização e de aprendizagem para os alunos, razão central porque definiu as actividades de Carnaval nos documentos de acção educativa anteriormente referidos.
Tomando por base estes pressupostos, determino:
1. o cumprimentos das actividades com os alunos previstas para esta época;
2. o envio a esta DRE de um memorando clarificador dos problemas que têm vindo a ser denunciados pelas estruturas representativas;
3. Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável, acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola dos professores, dos alunos e de toda a população que muito tem orgulhado o nosso país pela valorização que à escola tem dado.
Margarida Elisa Santos Teixeira Moreira

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Quando o multiculturalismo acaba mal…

Li, ontem no “Público”, que cinco índios de uma tribo da Amazónia chamada Kulina aliciaram um jovem deficiente mental de 21 anos para a sua reserva e, uma vez lá, mataram e comeram o rapaz, excepto a cabeça que decidiram colocar pendurada num pau. O jornal não esclareceu se ao menos tiveram o cuidado em cozer a carne do infeliz na preparação do repasto, como fazem os povos mais ou menos civilizados, ou se comeram a carne crua como fazem os animais selvagens. Mas existem pessoas que dizem que devemos respeitar incondicionalmente a “cultura do Outro”. Ou seja, não devemos dizer ao “Outro” que não coma pessoas. Sugiro que agora digam isso à família do jovem que encontrou a cabeça do filho espetada num pau dentro de uma reserva índia e que não pode enterrar o corpo porque este foi comido.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Justiceiro de Café

O JN, no passado dia 9, publicou uma série das dez tiradas mais sonantes do Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, desde que este tomou posse à um ano atrás. Entre bocas de café e todo o tipo de acusações avulsas sem substância nem visados concretos, tão ao agrado dos simples, houve uma só boca que merece ser aqui reproduzida: "Eu não discuto com sindicatos. Os sindicatos querem é mais dinheiro e menos trabalho." Proferida na RTP, a 10 Julho 2008. Muito pouco. Marinho Pinto enquanto bastonário revelou-se apenas um justiceiro de café. Mais nada. E como todos os outros justiceiros de café que lhe antecederam na sociedade portuguesa depressa passará de moda.

Vos estis sal terra |

 Vos estis sal terra | "I Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porq...