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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Existe alguma diferença entre o socialismo e o parasitismo? José María Marco explica.

«El socialismo.... es la mejor manera que se conoce de que una mayoría viva sin trabajar, mientras una minoría –no tan pequeña, pero minoría al fin y al cabo– sigue esforzándose por crear empresas, trabajar y dar trabajo a los demás. Incluso está dispuesta a pagar los impuestos con tal de que le dejen hacer, más o menos, lo que quiere.
.... a menudo parece ser que los culpables de la crisis son esas mismas personas –empresarios, autónomos, gente con una vocación y empeño suficiente para cumplirla– a las que una sociedad parasitaria está dispuesta a explotar con más cinismo aún que antes: más regulaciones, más deuda, más impuestos para los chivos expiatorios de una sociedad que no está dispuesta a cambiar sus costumbres.»
José María Marco no Libertad Digital (24-4-2009)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Coisas do Corisco

«Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo deapertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta!» Carlos Drumond de Andrade.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Escrito com Cabeça (25)

«Dizer que a culpa é dos outros, como o Governo está a tentar fazer, implica que vamos continuar a ser medíocres mesmo quando a tempestade acalmar lá por fora.»
Paulo Marcelo no Diário Económico (1-4-2009)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Acerca da morte..

«Aconteceu-nos uma coisa realmente curiosa: tínhamo-nos esquecido de que temos de morrer. É esta a conclusão a que chegaram os historiadores depois de terem examinado todas as fontes escritas da nossa época. Uma investigação realizada nos cerca de cem mil livros de ensaio publicados nos últimos vinte anos mostraria que apenas duzentos deles (0,2%, portanto) tocavam o problema da morte. Livros de medicina incluídos.» Pierre Chaunu.

terça-feira, 10 de março de 2009

Escrito com Cabeça (24)

«Desde que a crise se instalou, o Estado avançou. Não como ameaça, como nos anos gloriosos das revoluções, mas como assistente, garagista e serviço de urgências. Tomou conta de uns bancos e criou almofadas para umas empresas. A escolha é difícil, tantas são as que se encontram em situação precária, para já não dizer mortas, mas algum critério se arranjará. Umas vezes, o Estado evitou e adiou falências ou amparou falidos. Outras vezes, deu garantias aos bancos. Em poucas palavras, o Estado instalou-se. (...) Algumas esquerdas estão felizes: acham que isto é uma espécie de socialismo. Outras esquerdas criticam, mas não escondem a satisfação de ver o Estado na economia: pode ser que venha para ficar. As direitas políticas não sabem muito bem o que dizer, limitam-se a discutir pormenores. Quanto aos empresários, apesar de sentimentos oscilantes, o alívio parece ser a regra. O Estado ajuda a empresa privada e a banca tem alguns recursos. Em resumo, o Estado ajuda os capitalistas, algo com que sempre sonharam muitos dos os nossos empresários.»
António Barreto no Público (1-3-09)

sábado, 7 de março de 2009

Assinalando os 88 anos do PCP

«O PCP é um partido que nasceu arcaico num país arcaico. (…) O facto de Portugal nunca se ter realmente desenvolvido justifica a sua longevidade. (…) É o partido da ferrugem.»
Vasco Pulido Valente na TVI (6-3-2009) comentando o aniversário do PCP.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Escrito com Cabeça (23)

«Os processos vão sendo sucessivamente arquivados contra Pinto da Costa. Só avançará o "caso do envelope" ao árbitro Augusto Duarte, alegadamente recebido em casa do presidente do FC Porto na véspera de um jogo com o Beira-Mar, na época 2003/04. Tudo isto significa pelo menos duas coisas: a primeira, e essencial, que convém o Ministério Público arranjar provas antes de acusar alguém; segundo, que os julgamentos públicos são apenas uma parte da nova sociedade que construímos – e ainda bem que assim é. Mesmo quem, como eu, vê personificados no dirigente desportivo Pinto da Costa (e Valentim Loureiro, e Pimenta Machado) muitos dos males do futebol português não pode deixar de perceber que houve aqui uma tentativa de claro linchamento do ser humano.» João Marcelino no DN (14-2-2009)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Escrito com Cabeça (22)

«Aqui, tal como Mark Felt fez com o Washington Post, alguém passou informações para o Sol. E fez muito bem. O Freeport não é um Watergate à portuguesa. Com estes montantes e possíveis envolvimentos do executivo e justiça, é, por si só, um grande escândalo em qualquer parte do mundo. Face a isto não é "insultuoso", como me retorquiu o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, interrogar governos sobre se houve troca de favores por dinheiro. Seria insultuoso para todo o sistema democrático não o perguntar.»
Mário Crespo no "Jornal de Notícias" (2-2-2009)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Escrito com Cabeça (21)

«Estamos hoje muito vigiados; somos vigiados por leitores, vizinhos, colegas de trabalho, pessoas que nos amam ou nos detestam, gente irrelevante, gente a que damos importância, gente que não tem importância. A net é barata, acessível e livre. Dá para tudo, para o melhor e para o pior, para a maledicência e para a aldrabice, para as cartas de amor (ridículas, evidentemente) e para a banalização de tudo. É aí que estamos todos. Perdeu-se muita inocência na internet. Às vezes, ainda bem; de outras vezes, infelizmente.»
Francisco José Viegas no Origem das Espécies.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Escrito com Cabeça (20)

«O Islão é uma fé que ainda acredita que o mundo se encontra dividido em Dar Al-Islam, os locais sob o seu controle, e Dar Al-Harb, as zonas a serem conquistadas.» Maria Filomena Mónica na “Sábado” (18-12-2008)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Corisco multiculturalismo

«O "multiculturalismo" prescreve a equivalência de todas as culturas e, logo, a impossibilidade de conflito entre valores distintos, sempre toleráveis, sempre fascinantes. O "multiculturalismo" só abre uma excepção na tolerância e no fascínio para abominar o exacto Ocidente que lhe permite existir. Por isso, as declarações de D. José Policarpo foram um maná para as brigadas da correcção política, que são uma espécie de braço armado do pensamento "multicultural" e, portanto, definem o que é e o que não é aceitável. (...) Não é aceitável impor limites à liberdade individual, mas impõe-se censura atenta aos críticos do "multiculturalismo", que sob o verniz ecuménico é um óbvio princípio totalitário e um monte de sarilhos que Alá sabe onde acabam.» Alberto Gonçalves no DN (18-1-09)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Guerra Israel vs Hamas (citação 3)

«Que política de segurança “mole” seria possível com grupos como o Hamas no contexto do Médio Oriente? E que solução de “protectorado” internacional funcionaria no Médio Oriente que pudesse garantir a segurança de Israel, sem tropas que estivessem prontas para desarmar o Hamas, e os grupos radicais palestinianos, para bloquear a inflitração iraniana para o Hamas e para o Hezbollah, para impedir os esquadrões da morte?»
José Pacheco Pereira no Público (3-1-2009).

domingo, 4 de janeiro de 2009

Guerra Israel vs Hamas (citação 2)

«Porque é que um míssil do Hamas numa escola em Beersheba não faz vítimas e um ataque israelita mata, alegadamente, quinze pessoas numa escola em Gaza? Porque a escola israelita estava vazia e a palestiniana não. Porque Israel destina as escolas ao prosaico ensino e o Hamas transforma-as em arsenais. Porque Israel protege os israelitas e o Hamas usa os palestinianos como um pechisbeque macabro e emocional.»
Alberto Gonçalves no DN (4-1-2009).

Guerra Israel vs Hamas (citação 1)

"Vai haver muita pressão sobre Israel pedindo-lhe contenção. Mas não vai haver nenhuma pressão sobre o Hamas, porque não existe ninguém para os pressionar. Israel é um país; o Hamas é um gangue. Os cálculos do Hamas são simples, cínicos e pérfidos: se morrerem israelitas inocentes, isso é bom; se morrerem palestinianos inocentes, é ainda melhor. Israel deve agir sabiamente contra esta posição e não responder irreflectidamente, no calor da acção".
Amos Oz no DN (4-1-2009).

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Escrito com Cabeça (19)

«O português acha sempre que o país se divide entre "eles" - os políticos - e "nós", os eleitores. E que "nós" somos infinitamente melhores, mais puros e mais honestos do que "eles" - os quais, sem excepção, só vão para a política para se servirem e não para servirem o país. O português comum, em auto-retrato, é um cidadão exemplar: trabalha que se desunha, nunca faz ronha nem mete falsas baixas, não aldraba o patrão nem os vizinhos, não esconde um euro dos impostos, preocupa-se com a comunidade, pensa sempre primeiro nos interesses do país antes de pensar nos seus próprios. Mas, desgraçadamente, é servido por políticos que são o oposto disto. Por isso, não está "satisfeito" com a democracia.»
Miguel Sousa Tavares no Espresso (14-12-2008)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Escrito com Cabeça (18)

«Se por liberalismo se entende a doutrina que defende a liberdade e a responsabilidade pessoal na orientação da vida de cada um, a liberdade de iniciativa empresarial privada, a crença na concorrência e na economia de mercado como forma privilegiada de desenvolvimento económico e a noção de um Estado que garante condições de vida dignas a todos os cidadãos e o acesso a serviços sociais e a igualdade de oportunidades com um papel não monopolista na produção desses mesmos serviços então, “lamento”, caro leitor, não vejo na crise actual motivos suficientes para decretar o fim do liberalismo.»
António Pires de Lima no Expresso (8-11-2008)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Está portanto na cara...

“O rosto é uma fonte imensamente rica de informações a respeito de emoções. Na verdade ele faz uma afirmação ainda mais ousada – vital para a compreensão de como funciona a leitura de mentes – que as informações no nosso rosto não constituem apenas um sinal do que está acontecendo em nossa mente. Em certo sentido, elas são o que está acontecendo na nossa mente.” Malcolm Gladwell in "Blink".

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Escrito com Cabeça (15)

«A virtualidade do capitalismo e da economia de mercado provém de assentarem na liberdade e iniciativa dos cidadãos e na sua capacidade de inovarem e de criarem maior bem-estar e riqueza. Mas o capitalismo e a economia de mercado são apenas um instrumento, a melhor opção para alcançarmos os objectivos últimos da sociedade: a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos, em particular os mais desfavorecidos, e uma sua mais plena realização e felicidade.
Portanto, é necessário que o Estado, enquanto entidade definida por todos nós e garante dos interesses comuns, exerça adequadamente a sua acção legislativa, fiscalizadora e reguladora, de modo a que o capitalismo e a economia de mercado funcionem bem, com justiça e equilíbrio social, em prol dos objectivos últimos da sociedade. Esta tarefa inclui o controlo das crises e o facilitar a sua superação.»

António Carrapatoso no Diário Económico (25-9-2009)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Escrito com Cabeça (14)

«Se alguma coisa aprendemos com as grandes crises do capitalismo é que elas serviram para aperfeiçoar e fortalecer o sistema. Vai uma aposta?»
Camilo Lourenço no Jornal de Negócios (23-9-2008)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Escrito com Cabeça (13)

«Homens como Chávez na Venezuela e Morales na Bolívia são perigos públicos em qualquer parte do mundo. Estes homens em nome das ideias mais simples, abstractas e redentoras, uma mistura de comunismo e nacionalismo, mais altermundialismo, anti-capitalismo e anti-americanismo, temperados num populismo caudilhista, uma mistura explosiva, vão espatifar os seus respectivos países.»
José Pacheco Pereira na «Sábado» (18-9-2008)

Vos estis sal terra |

 Vos estis sal terra | "I Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porq...