"A questão é saber se há pessoas honestas quando o interesse ou a paixão estão em jogo." Talleyrand.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A hora de Jaime Gama
Jaime Gama que exigiu que o Estatuto Político Administrativo dos Açores fosse aprovado por maioria qualificada (2/3 dos deputados) agora não pode fazer aprovar esse mesmo estatuto, que não foi alterado “nem um linha” por maioria simples – como quer José Sócrates para satisfazer o capricho de Carlos César. Esta é a hora da verdade para Jaime Gama porque em causa está a subordinação do poder legislativo ao poder executivo, ou seja a maior responsabilidade que um presidente da AR pode ter. Contudo, não é fácil ser recto numa questão destas: Jaime Gama nunca foi um fervoroso autonomista, mas é açoriano e parente de Carlos César.
As independências regionais dentro dum “Estado unitário”
A decisão do PS em manter a redacção do Estatuto Político-Administrativo dos Açores sem qualquer alteração revela que José Sócrates prefere comprar uma guerra com o Presidente da República do que afrontar o presidente do Governo Regional dos Açores. E passa, com a ajuda da imprensa, por um político “corajoso” quando não se consegue sequer impor perante um seu subalterno partidário como Carlos César – que nem sequer é uma versão açoriana do Alberto João Jardim.
Isto leva-me a uma dúvida: os líderes nacionais dos principais partidos portugueses mandam nas delegações regionais dos Açores e da Madeira dos seus próprios partidos? Sócrates manda em César? Guterres mandou em César? Algum líder do PSD manda ou mandou em Jardim? E, já agora, isto é normal num “Estado unitário”, como diz no artigo 6 da Constituição da República Portuguesa?
Isto leva-me a uma dúvida: os líderes nacionais dos principais partidos portugueses mandam nas delegações regionais dos Açores e da Madeira dos seus próprios partidos? Sócrates manda em César? Guterres mandou em César? Algum líder do PSD manda ou mandou em Jardim? E, já agora, isto é normal num “Estado unitário”, como diz no artigo 6 da Constituição da República Portuguesa?
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Os professores avaliados pelos Gato Fedorento
Para um professor que não quer ser avaliado este vídeo deve ser de puro humor negro. Afinal só a utilização da palavra "avaliação" já aterroriza.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
O 1 de Dezembro no imaginário nacionalista
Portugal nunca, em nenhum momento, fez parte de Espanha. E a Ibéria, enquanto entidade política, também nunca existiu – a não ser na cabeça do José Saramago. O período que vai de 1580 a 1640 foi apenas uma época em que os reis de Portugal também eram reis de Espanha (a Dinastia Filipina) – coisa muito comum à época. Portugal e Espanha foram sempre duas realidades políticas distintas e diferenciadas, mas com um soberano comum. Por isso hoje não se celebra o Dia da Independência como por ai erradamente se diz. Celebra-se o Dia da Restauração. O dia da restauração duma dinastia reinante unicamente portuguesa e não luso-espanhola como a dinastia filipina. Tudo o resto é fruto do imaginário nacionalista do Estado Novo, que apesar de ter durado somente 48 anos deixou marcas que irão durar muito mais de 48 anos para serem ultrapassadas.
E a porca comunista torceu o rabo
A extrema-esquerda vive tempos de penúria. O PCP (que representa a esquerda que trabalha) utilizou o seu congresso para se demarcar da esquerda caviar (que representa quem não gosta de trabalhar, ou seja o funcionário que não gosta de ser avaliado, além dos interesses dos jovens beneficiários do rendimento de inserção social, entre outros chulos de Estado). A união da extrema-esquerda ficou-se pelas ambiciosas intenções de Manuel Alegre e de Francisco Louçã.
O PCP espera capitalizar o voto dos descontentes sozinho. O que se compreende perfeitamente. Então, depois de 3 anos a fazer “oposição de rua” através das centrais sindicais e dos sindicatos (como a SGTP e a Fenprof) controlados pelo PCP é de esperar recolher os frutos dessa aposta e não reparti-los com outros.
Mas, não foi apenas a vontade de capitalizar sozinho os protestos da rua que liquidou essa união da extrema-esquerda. Paradoxalmente, foi Manuel Alegre quem deitou por terra um eventual acordo que viesse a consumar essa união através dos seus apelos à construção dum novo “paradigma”. Foi ai que a porca comunista torceu o rabo. O PCP tem o seu “paradigma”: o marxismo-leninismo. E não quer, nem precisa de outro.
O PCP espera capitalizar o voto dos descontentes sozinho. O que se compreende perfeitamente. Então, depois de 3 anos a fazer “oposição de rua” através das centrais sindicais e dos sindicatos (como a SGTP e a Fenprof) controlados pelo PCP é de esperar recolher os frutos dessa aposta e não reparti-los com outros.
Mas, não foi apenas a vontade de capitalizar sozinho os protestos da rua que liquidou essa união da extrema-esquerda. Paradoxalmente, foi Manuel Alegre quem deitou por terra um eventual acordo que viesse a consumar essa união através dos seus apelos à construção dum novo “paradigma”. Foi ai que a porca comunista torceu o rabo. O PCP tem o seu “paradigma”: o marxismo-leninismo. E não quer, nem precisa de outro.
Gravado na Rocha
"Na guerra: determinação; na derrota: resistência; na vitória magnanimidade; na paz: boa vontade." Winston Churchill.
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