quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Avante que ninguém fica limpo

Num país, como Portugal, com um atraso estrutural dantesco em termos de cultura política não é de estranhar, mas é de lamentar, a existência de uma organização política com significativa força eleitoral como o Partido Comunista Português (PCP), que ainda governa 20 câmaras e possui, junto com o seu apêndice PEV, 12 deputados na Assembleia da República. A raiz de todo o mal reside aqui.

Gozando do beneplácito de muita comunicação social, ora militante ora ignorante, prossegue impunemente a sua patética luta pela “ditadura do proletariado” em pleno século XXI… A presunção de que representa o “povo”, embora este na sua grande maioria teime em não se fazer representar pelo PCP em sucessivos atos eleitorais, junto com uma ridícula “superioridade moral” que acredita ser ungido justifica que em plena calamidade se considere no direito de realizar um Festival de Música mascarado de “Festa Política” para açambarcar gulosamente avultados lucros financeiros. Em suma, um Partido anticapitalista doentiamente obcecado em capitalizar lucros, mesmo que isso implique um elevado risco para a saúde pública do mesmo “povo” por quem diz lutar e que se considera representar. 

A trama conta com a cumplicidade manhosa do Governo socialista – em troca de voto favorável no próximo orçamento de Estado? – que, finório, finge não ter nada a ver com a realização do dito Festival disfarçado de “Festa Política” deixando tacitamente o PCP isolado na obstinação da realização do certame quando efetivamente é cúmplice da concretização de um Festival de Música onde se vende bilhetes sem controle, independentemente das “restrições” que o mesmo permitiu que a Direção Geral da Saúde, com a cautela e o respeitinho que se deve ter com um amigo do patrão, fizesse. 

A prepotência com que o Partido Comunista Português impõe ao país e aos portugueses a realização deste Festival de Música na presente situação de calamidade é a prova acabada do comportamento mais abjeto e sujo que já assisti em política nas últimas décadas. É demasiado repugnante para ser verdade, mas é verdade. E tem dois responsáveis. Um ativo: Partido Comunista, que vai abocanhar as receitas do certame. Um passivo: Partido Socialista, que sabe que um favor, político ou não, cobra-se sempre.  

Para compor o ramalhete restam os artistas que, sem qualquer pudor, aceitaram participar no Festival. A vergonha que resta ao PCP e ao PS não sobra para os ditos. Se participar num Festival onde se exaltam ditaduras e assassinos é por si algo de miserável, participar naquilo em situação de calamidade é ainda mais reles. Moral da história: quando se brinca na lama ninguém fica limpo. 

Por Colin Marques in “Diário do Distrito” (05/09/2020)


domingo, 28 de junho de 2020

Intervenção na Assembleia Municipal de Palmela (26/06/2020) sobre uma saudação apresentada para o Dia do Orgulho LGBTI

Por princípio, entendo que não devemos ter orgulho ou vergonha por aquilo que não podemos escolher ou que não seja revelador dos nossos méritos, realizações ou talentos individuais e coletivos.
Todavia, neste caso [Dia do Orgulho LGBTI], abro uma exceção por entender que a forma como foi vilipendiada e humilhada a comunidade LGBTI ao longo de séculos é justificável que celebre publicamente e com orgulho a sua orientação sexual sem constrangimentos de qualquer tipo de ordem. Basta que recordemos a história recente, por exemplo, no Reino Unido – a mais antiga democracia plena europeia – a prática de atos homossexuais foi considerada crime até 1967. 
Entendo que em nenhuma sociedade contemporânea se possa considerar aceitável que uma parte dos seus membros possa ser humilhada pelos restantes. Deste modo, votarei favoravelmente a saudação apresentada, embora o faça a título individual e não em nome da Coligação Palmela Mais (PSD/CDS), uma vez que em matéria de consciência individual não deve ser imposto nenhum sentido de voto coletivo.
Tenho dito.
Colin Mateus Marques (Membro da Assembleia Municipal de Palmela eleito pela Coligação Palmela Mais)

domingo, 21 de junho de 2020

Paulo Ribeiro: um líder que se candidata

Quando olhamos para o panorama político local, sobretudo para os cargos da vereação autárquica em Palmela, o cenário é pavoroso. Um Executivo dominado pela CDU que apenas se distingue por aquela arrogância que caracteriza quem não tem qualquer ideia de governação para o concelho mas que pela ortodoxia intrínseca se considera predestinada a governar por uma alegada superioridade moral que lhes meteram na cabeça ser real. Depois temos o PS, igual a si próprio, no papel de sacristão zeloso da governação comunista, orgulhoso por contribuir para o Executivo com o vereador com pelouros mais mal preparado que é possível conceber. A compor o ramalhete está ainda o MIM, com a sua infinita boa vontade para fazer algumas coisas, que ainda não identificaram. No meio de tudo isto sobra Paulo Ribeiro, o único que destoa deste, digamos assim…, contexto.
E é sobre Paulo Ribeiro que importa deter atenção. O Vereador da Coligação PSD-CDS na Câmara Municipal de Palmela anunciou a sua candidatura à presidência da Distrital de Setúbal do Partido Social Democrata, o que configura uma excelente oportunidade para o PSD. E também para Palmela, que pode colocar um autarca local na direção de uma das mais importantes estruturas políticas do Distrito.
Paulo Ribeiro é um político com um fantástico potencial. É dotado de uma inteligência claramente acima de média da classe política, mesmo a nível nacional – basta que recordemos os debates autárquicos de 2013 e de 2017 que se concluíram com a humilhação intelectual dos seus oponentes. Tem uma capacidade raciocínio rápido que concilia com uma oratória notável, que nunca deixa de surpreender pela acutilância. 
É afável e humilde. Nunca o ouvi começar uma frase pelo pronome pessoal “eu”. É uma pessoa com quem é fácil simpatizar e confiar. Tem uma capacidade de trabalho impressionante, consegue conciliar uma carreira profissional multifacetada com as suas exigentes responsabilidades familiares e ainda com a difícil, mas dignificante, tarefa de ser a única oposição à governação comunista em Palmela.
A candidatura de Paulo Ribeiro é um reflexo do próprio candidato. Agregadora de múltiplas sensibilidades internas do Partido que consegue federar. Afirma-se pela positiva, trata com responsabilidade e respeito a candidatura do seu adversário, Pedro Filipe Tomás, com quem já afirmou publicamente contar para os desafios autárquicos que se avizinham contra os verdadeiros adversários do Partido, o PS e a CDU. Pretende unir e não dividir, como se espera de um líder. E Paulo Ribeiro é um líder, um líder que se candidata e não um candidato a líder, feliz do partido que pode contar com um líder assim.
Todavia, o sucesso ou a possibilidade de sucesso de uns resulta na inveja e no revanchismo de outros. Esse é o preço do sucesso. Que ainda se torna mais evidente quando este sucesso é público. Por isso, o exercício de cargos políticos mesmo bem-sucedido não consegue escapar ao vilipêndio, geralmente boçal.
Perante este cenário, recorro a John Wilmot para deixar um estímulo reconfortante a Paulo Ribeiro. O Conde de Rochester escreveu que “na vida há dois tipos de pessoas que nos odeiam: os estúpidos e os invejosos. Com os primeiros não nos devemos preocupar porque a determinada altura se esquecem de nos odiar. Quanto aos segundos, é diferente, estes nunca vão deixar de nos odiar.” E é com isso que Paulo Ribeiro vai ter necessariamente de aprender a viver.

Por Colin Mateus Marques in “Diário do Distrito” (13/06/2020)

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Saudades do capitalismo

Apesar de ter o privilégio de continuar a trabalhar, embora num cenário diferente do habitual, normal e desejável, sinto a falta da vivência em normalidade numa sociedade livre que a economia de mercado nos proporciona. Em suma, tenho saudades do capitalismo.

Sinto saudades daquelas pequenas coisas, mas muito significativas, que o capitalismo nos proporciona, que até aqui dávamos como totalmente adquiridas, e que perdemos. Mesmo que temporariamente, mas perdemos. Por exemplo, só aqui em Palmela, perdemos o prazer de ir almoçar ou jantar fora num dos excelentes restaurantes da Vila, da Lagoinha, da Quinta do Anjo e do Pinhal Novo. Perdemos o prazer de dar uma volta aos concelhos vizinhos de Setúbal, Montijo ou Barreiro para usufruir dos respetivos centros comerciais, onde podemos comprar tudo o que gostamos, desde livros a roupas, entre muitas outras coisas. Também o pequeno prazer de tomar um café, num dos ora excelentes, ora acolhedores, ora típicos, cafés do concelho perdemos. Até desfrutar do lindíssimo castelo de Palmela, do seu café e da sua pousada, perdemos. E isso contribui para uma abatimento coletivo que só a responsabilidade de nos mantermos vivos nos faz suportar.

Esta suspensão do normal funcionamento do sistema capitalista transmite-nos a impressão, terrivelmente real, de vivermos num sistema comunista. A memória da vivência das populações dos países da Europa de Leste que depois da II Grande Guerra caíram desgraçadamente sob o jugo da, felizmente, extinta URSS é um cenário que facilmente nos assalta neste momento de abatimento coletivo. A presença do medo, agora do vírus antes do aparelho totalitário e repressivo do Estado. A inexistência da possibilidade de ir comer a um restaurante ou fazer compras num centro comercial. A impossibilidade de circular livremente, a pé ou de carro, por onde e para onde quisermos. As filas de pessoas para entrada em estabelecimentos que vendem bens de primeira necessidade. A sociabilização limitada ou proibida. A desconfiança social generalizada. A miséria económica que se avizinha para aqueles que não trabalham para o Estado. Tudo isto e ainda mais nos remete para uma parcial reedição daquilo que Álvaro Cunhal designava de “sol da terra” e que os libertos das grilhetas do fanatismo ideológico doentio designam de ditadura comunista.

Se alguma coisa verdadeiramente pedagógica esta pandemia nos ensinou foi o que é viver num sistema comunista. Nunca se esqueçam desta lição. Eu não me vou esquecer.

Por Colin Mateus Marques ("Diário do Distrito", 12/04/2020).

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Eu escolho um Líder!

Antes de mais, afasto taxativamente a jactância de que a minha posição sobre quem deve ser o próximo líder do PSD possa influenciar o que quer que seja ou quem quer que seja. Vale o que vale, é a minha posição e sinto-me confortável com ela.
Basicamente, aquilo que os militantes (com cotas em dia, em qualquer lugar de Portugal exceto na Madeira) do PSD vão escolher no próximo sábado (18/1) é se querem ter a dirigir o PSD um Chefe ou um Líder. Assim, simples. É isto o que está em jogo: uma chefia forte ou uma liderança agregadora.
 A escolha em si mesma revela, desde logo e de forma cabal, que em Portugal quase 45 anos depois das primeiras eleições livres ainda não foi consolidada uma efetiva cultura democrática. Esta pergunta não se colocaria, por exemplo, em Inglaterra, na Holanda, na Dinamarca ou na Finlândia, países cuja cultura democrática é a única que os seus habitantes conhecem, concebem ou compreendem.
Num país com uma verdadeira cultura política democrática não há lugar para um Chefe. É isso o que distingue a maioria das democracias liberais europeias de democracias iliberais como a da Rússia, dirigida por um Chefe (Vladimir Putin).
Infelizmente, para o PSD e para o País, os 45 anos de ditadura recente deixaram um legado cultural que demorará muito mais de 45 anos a remover do nosso subconsciente coletivo. É, portanto, e acima de tudo, uma escolha de cultura democrática que esta eleição para a presidência do PSD representa.
Um chefe inclui e exclui porque é o único que decide e toma sozinho as decisões, a sua chefia emana do cargo que exerce e nada resta aos dirigidos senão obedecer, porque "quem discorda estruturalmente do partido, obviamente que deve sair", (Rui Rio, 7/8/2018). Por sua vez, um líder apenas inclui porque, portador de uma cultura democrática, percebe que o seu poder vem dos que por ele são liderados e não do cargo que ocupa. “Estou aqui para unir o PSD, respeitando a diversidade de pensamento dentro do PSD. Unir não significa obrigar todos a pensarem da mesma forma e muito menos significa mandar pela porta fora aqueles que pensam diferente de nós”, (Luís Montenegro, 5/1/2020).
Nascido depois das primeiras eleições livres, a única cultura política que conheço e aceito é a democrática. Assim, não tenho a mais singela dúvida na escolha entre um Chefe e um Líder. Escolho um Líder! E o único dos dois candidatos a Presidente do PSD que tem perfil, cultura e temperamento para ser um Líder é Luís Montenegro.




Por Colin Mateus Marques (Facebook, 14/01/2020)

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Combatentes do Ultramar merecem um Memorial em Palmela

Na última Assembleia Municipal, realizada a 27 de junho, a Coligação Palmela Mais, por iniciativa o PSD, propôs ao Executivo camarário homenagear de forma pública e dignificante o esforço de guerra dos militares do Concelho que participaram na Guerra do Ultramar, que decorreu entre 1961 e 1975, com a construção de um Memorial num espaço público com visibilidade.
A proposta foi chumbada pela CDU e com as abstenções do PS, do Bloco e do MIM. Em suma, a iniciativa para a construção de um Memorial num local visível para fazer justiça e reconhecer o esforço dos combatentes do Concelho caiu por terra, tendo apenas sido votada favoravelmente pelo PSD e CDS.
Fica portanto registado para memória futura que os antigos combatentes da Guerra do Ultramar não têm um monumento com as características de um Memorial, isto é, algo que chama a atenção e é para sempre memorável, no Concelho porque a CDU, o PS, o Bloco e o MIM não o deixaram.
A propósito do feito, um membro eleito da CDU na Assembleia Municipal colocou a apreensiva questão: “um memorial seria para homenagear que combatentes?” À qual acrescentou uma inquietação: “mas lutaram combatentes de ambos os lados!” E ficamos esclarecidos quanto ao sentido de voto do Partido Comunista Português…
É nosso entendimento que, volvidos cerca de 44 anos do término do conflito, nas suas várias frentes de batalha, importa agora e antes que seja demasiado tarde, ou seja, enquanto ainda temos um número significativo de antigos combatentes com vida e saúde, ultrapassar preconceitos ideológicos e unir esforços focados naquilo que é verdadeiramente importante: homenagear os militares do Concelho que combateram na Guerra do Ultramar, respondendo a um esforço extraordinário que naqueles longos anos Portugal lhes pediu.
Que fique claro, embora não tenhamos ilusões que alguns não compreenderão ora por preconceito ideológico ora por disciplina partidária, que este Memorial não pretende ser uma homenagem à Guerra do Ultramar nem às motivações políticas e ideológicas daquela, mas repor justiça aos militares de Palmela que participaram no conflito, na sua esmagadora maioria sem qualquer ligação de simpatia com o regime salazarista e marcelista. Palmela deve-lhes isto. Contudo, compreendemos que muitos dos que conseguiram escapar à participação na Guerra, sobretudo indo viver ilegalmente para outros países ou ficando por cá na clandestinidade revolucionária, se possam sentir incomodados com esta homenagem.
Não obstante, é justo que não desistamos de homenagear que não desistiu de combater. E concordamos com Gabriel García Márquez quando sentenciou que “a memória elimina as coisas más e amplia as coisas boas, e que graças a esse artifício conseguimos suportar o peso do passado.”

Por Colin Mateus Marques (Jornal do Concelho de Palmela, 04/07/2019)

domingo, 31 de março de 2019

Todos são livres para pensar… como eu!

As últimas semanas foram ricas em intolerância e sectarismo. O líder do PSD no Distrito de Setúbal, Bruno Vitorino, decidiu numa publicação do Facebook, mostrar publicamente a sua indignação por o Agrupamento de Escolas de Santo André (Barreiro) ter promovido uma “visita de estudo” ao Auditório da Escola 2/3 da Quinta da Lomba de alunos do 6º e 8º ano com o objetivo de “promover a igualdade de género” e “sensibilizar os alunos para diferentes orientações sexuais”. A sessão foi ministrada por uma Associação LGBTI e teve um custo de 50 cêntimos por aluno.
A manifestação de uma opinião contrária à posição defendida pelos organizadores do “evento”, algo que seria perfeitamente corriqueiro numa democracia normal, rapidamente deu azo a que uma turba fanatizada ideologicamente se insurgisse com violência, perseguição e ameaças diversas para com o autor da crítica àquilo que se designa por ideologia de género e que de acordo com o entendimento de parte muito significativa da esquerda portuguesa não é nem pode ser objeto de qualquer tipo de crítica. A coisa acabou mesmo por levar duas deputadas do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua e outra que não me lembro o nome, a apresentar queixa contra Bruno Vitorino na Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG).
Vamos por partes. O que é afinal a ideologia de género? Basicamente trata-se de uma ideologia e não de uma ciência que opina que uma pessoa não pertence ao sexo a que corresponde (masculino ou feminino) mas antes do “género” que decide pertencer, sendo que esta identidade de género não é condicionada pelas características do corpo, concretamente os órgãos sexuais.
A ideologia de género brota do marxismo, que depois da derrota copiosa na economia, nesta sua nova roupagem, elege como alvo a família e elementos caracterizadores da masculinidade e feminilidade, as bases tradicionais da família. A este respeito, recordo uma anterior e bem-sucedida censura no verão de 2017, também com queixas na CIG, contra a Porto Editora por esta ter publicados blocos de atividades para crianças dos 4 aos 6 anos, com a particularidade de um ser destinado a meninos (com uma capa azul!) e outro a meninas (com uma capa rosa!). Já antes, em abril de 2016, o Bloco de Esquerda tinha iniciado uma “intifada” cá no burgo pela mudança de nome do Cartão de Cidadão para Cartão de Cidadania, pelo mesmo motivo. 
Uma vez que a ideologia de género é uma ideologia situada na área da extrema-esquerda marxista procura impor-se de forma totalitária na sociedade, aliás, a única forma que conhece e concebe de controlo e dominação social. Devagar, contando com a desatenção dos mais distraídos, vai conseguindo este objetivo. Quem se recorda de anúncios televisivos passados na década de 90 e início da década passada protagonizados por modelos como Soraia Chaves (Vodafone), Marisa Cruz (revista Maxmen), Joana Freitas (TV Cabo) e o inesquecível anúncio das garrafas plumas da GALP carregadas por uma modelo que despejava sensualidade feminina? Já se perguntaram por que já não se fazem anúncios destes? O totalitarismo da ideologia de género não os permite, da mesma maneira que também não permite livros com atividades distintas para meninos e meninas.
A concretização dos objetivos da ideologia de género passa necessariamente pela doutrinação dos alunos (quanto mais novos melhor) nas escolas para a criação já do não do clássico marxista “homem novo” mas sim da “pessoa nova”, para isso “visitas de estudo” como a do Agrupamento de Escolas no Barreiro são imprescindíveis.
Pelo exposto, considero que Bruno Vitorino esteve muito bem, agindo com coragem em defesa da Democracia perante esta nova e dissimulada forma de totalitarismo.

Por Colin Mateus Marques (Diário do Distrito, 30/03/2019)

Vos estis sal terra |

 Vos estis sal terra | "I Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porq...