O anti-americanismo é um sentimento primário que a esquerda conseguiu edificar, com sucesso, junto das populações. Todas as inteligências médias, incultas e ignorantes são por definição anti-americanas. Pessoas cultas também o são, mas apenas pessoas cultas têm a possibilidade de não o serem. A comunicação social é fundamental na criação deste sentimento anti-americano. Veja-se que o terrorismo islâmico regista menos rejeição do que os EUA junto das pessoas médias, o que muito se deve ao sucessivo branqueamento da informação pouco abonatória sobre o Islão e os seus seguidores. Nem a URSS, com toda a espécie de crimes contra a humanidade que promoveu, sobretudo junto da humanidade que governou, foi tão rejeitada e causadora de ódios como os que geralmente são dedicados aos EUA. E porquê? Porque as “mensagens” difundidas pela comunicação social têm sempre como objectivo condicionar pela negativa a imagem dos EUA junto das populações médias, que não lêem, não pensam e recebem passivamente a imagem que a comunicação social lhes transmite. E este sentimento depois de entranhado é difícil, senão mesmo impossível, ser alterado e torna-se uma espécie de “verdade absoluta” a partir da qual tudo se interpreta.
"A questão é saber se há pessoas honestas quando o interesse ou a paixão estão em jogo." Talleyrand.
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