quinta-feira, 30 de abril de 2009

Coisas do Corisco

«Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo deapertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta!» Carlos Drumond de Andrade.

Gravado na Rocha

"Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus próprios ombros." Séneca.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quando se tem uma justiça como a portuguesa…

«O clima de diversão entre os jovens foi permanente. Dentro da sala houve gargalhadas, cumprimentos calorosos, reacções insolentes. As profissões alegadas por alguns dos indivíduos arrancaram risadas e "bocas" de gozo entre outros arguidos, que nunca evidenciaram constrangimento por estar a responder por vários crimes.» (JN, 29-4-2009)

Comportamento da escumalha, perdão “jovens”, do denominado "Gang da Lapa" durante o seu próprio julgamento no Tribunal de São João Novo, no Porto, onde respondem por cerca de 130 crimes que vão desde assaltos a residências a "carjacking".

Porto Sentido

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Porque é que Louçã não critica dirigentes da função pública como critica dirigentes das empresas privadas?

O Governo vai punir dez dirigentes de topo da função pública por irregularidades na aplicação do SIADAP (Sistema de Avaliação de Desempenho dos Funcionários da Administração Pública). Se fossem dez empresários punidos por não pagar impostos, o Francisco Louçã vinha enfezado e enojado rugir: “já viram como o neo-liberalismo é o responsável pela crise!”, mas agora vai ficar bem calado. Porquê? Porque a avaliação de desempenho é “uma política neo-liberal, de direita”. E Louçã, além de não poder criticar o Estado, uma vez que tudo o que defende é mais Estado, também não pode criticar quem compactuou com subidas de carreira (e de ordenados) à custa de falsas avaliações sobrecarregando ainda mais o já sobrecarregado erário público. Afinal de contas este tipo de “avaliação” é uma “conquista de Abril”, e os funcionários públicos a principal base do seu eleitorado.

domingo, 26 de abril de 2009

Ainda o "herói"

Na minha ingenuidade pensei que Otelo Saraiva de Carvalho não continuou enjaulado (o habitat natural de gente como ele) porque a justiça portuguesa é a face mais flagrante do fracasso de Portugal enquanto país. Mas não. O jornalista Paulo Moura numa reportagem estalinista no Público (24-4-2009) de culto à personalidade de Otelo, onde em apenas dois parágrafos foram sucintamente referidas as ligações do “herói” Otelo às FP-25 num total de seis páginas (!) do jornal, explicou o porquê de um assassino não pagar devidamente os seus crimes: “o país não conseguiu manter preso o homem que lhe ofereceu a liberdade”. Fiquei esclarecido.

Coisas do Corisco

Finalmente mulher

Marina Costa Lobo finalmente mudou de visual e para bem melhor. Já não parece uma freira sem hábito ou uma bibliotecária marrona sem vida afectiva. Agora apresenta um aspecto cuidado, com o cabelo arranjado, berloque e olhos pintados. Graças a Deus. Mulher que não tenha um pouco de vaidade não é mulher que se faça prezar, nem interessar.

sábado, 25 de abril de 2009

O orgulho dum “homem de esquerda”

Mário Soares é um exemplo acabado de um “homem de esquerda”: orgulhoso mas sem talento, malandro mas com gula de bom viver, intelectualmente banal mas convencido que é dotado de uma inteligência superior e que, portanto, nunca comete erros. Só assim se compreende que nestas comemorações de Abril tenha dito (obviamente com um cravo na lapela) que a “descolonização foi óptima” apenas para ostentação da soberba de grande estadista que julga ter sido. Humilhar dessa forma e nesta data cerca de um milhão de portugueses que depois de abandonados pela “pátria” retornaram a Portugal completamente roubados pelos execráveis partidos/movimentos terroristas marxistas das antigas colónias não dignifica quem, para vergonha minha, ocupou o cargo de Presidente da República. Já dizia Santo Agostinho: “o orgulho não é grandeza, mas inchaço”.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O triunfo da esquerda que mata impunemente

Otelo Saraiva de Carvalho foi o líder operacional das FP-25 de Abril. Este facto foi julgado e provado em tribunal. Entre os crimes de que foi acusado, estavam o assassinato de 17 pessoas, de uma forma fria, brutal e cobarde. Apesar disso, Otelo foi promovido a Coronel por despacho conjunto do Ministro da Defesa e das Finanças.
Entre as vítimas, estava o meu Pai, Gaspar Castelo-Branco, Director Geral dos Serviços Prisionais, assassinado a sangue frio, de forma cobarde, com dois tiros na nuca. Apesar da sua coragem e sentido de dever, Gaspar Castelo-Branco foi ostensivamente esquecido pelo poder vigente. No ano da sua morte foi proposto para uma condecoração, recusada por Mário Soares.
Hoje, Otelo é promovido a Coronel, com uma indemnização superior àquela que receberam as famílias das vítimas que assassinou. Não vale a pena expressar ainda mais a minha vergonha, revolta e incompreensão. Este Ministro que o promoveu, não tem memória nem vergonha, não merece o meu respeito nem dos Portugueses.


Por Manuel Castelo Branco, no 31 da Armada

domingo, 19 de abril de 2009

Campo de Jogos dos Bairros Novos (Ponta Delgada)

Abertura à sociedade civil

É triste ver uma pessoa com a categoria da jornalista Laurinda Alves concorrer às eleições europeias por um partido (que por oportunismo se classifica "movimento") como o Movimento Esperança Portugal. Laurinda Alves daria uma excelente militante e candidata (a qualquer eleição) pelo PSD. A abertura à sociedade civil por parte de um partido como o PSD devia significa conquistar militantes com a competência e o talento de Laurinda Alves antes que estes se metam, às vezes por falta de melhor oportunidade, em aventuras patéticas como concorrer a eleições nas listas de "movimentos" incipientes e sem futuro.

sábado, 18 de abril de 2009

Que Sócrates seja coerente

Com a divulgação – pela TVI no habitual massacre semanal a José Sócrates de Manuela Moura Guedes – do DVD onde consta o depoimento de Charles Smith no qual este acusa pormenorizadamente e repetidamente o primeiro-ministro de “corrupto” só resta a Sócrates processar o inglês por difamação e ofensa ao bom-nome. Isto se pretender agir em coerência com a sua atitude para com João Miguel Tavares e os jornalistas do Público.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quando o "aquecimento global" se transforma em entretenimento

Glaciar em Perito Moreno (Argentina)

E Pacheco Pereira?

Será que Pacheco Pereira nunca foi hipótese para liderar as listas ao Parlamento Europeu pelo PSD? Se calhar foi, mas Manuela Ferreira Leite não teve coragem para impor às bases um nome demasiado inconveniente para sectores do Partido ligados a Pedro Santana Lopes, Luís Filipe Menezes, Marco António Costa ou mesmo Pedro Passos Coelho. No entanto, as bases tiveram coragem para impor a Ferreira Leite a escolha de Santana Lopes como candidato à Câmara de Lisboa. Quando as bases conseguem impor um nome e a presidente não, é um sinal muito preocupante para qualquer liderança.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Novo Airbus A320 da Sata Internacional

Reparem nas novas cores e logótipo da Sata Internacional, a maior marca empresarial dos Açores.

Uma escolha arriscada…

A escolha de Paulo Rangel para liderar a lista do PSD às eleições europeias revela as limitações da liderança de Manuela Ferreira Leite. Se a escolha era Rangel então porquê toda essa demora para apresentar o cabeça-de-lista? Agora, todos os eleitores já compreenderam que o líder parlamentar foi uma segunda, terceira ou quarta escolha; porque se fosse a primeira o anúncio da sua candidatura tinha sido antecipado à de Vital Moreira.
Apesar de considerar Paulo Rangel o melhor político que apareceu no PSD nos últimos anos, algo que a sua fulgurante carreira no Partido confirma (chegou a líder parlamentar em apenas três anos como deputado) havia melhores nomes, como Marques Mendes e, principalmente, Marcelo Rebelo de Sousa que seria, pela sua carreira académica, o melhor adversário contra Vital Moreira. Mas, claro que o professor Marcelo rejeita desafios políticos arriscados porque cozinha, em banho-maria, a sua candidatura a Presidente da República depois do segundo mandato de Cavaco Silva.
Contudo, no meu entender, a escolha Paulo Rangel acarreta um risco enorme para a liderança de Ferreira Leite. Se ele tiver uma derrota pesada, quem perde é a líder do PSD – e até pode perder bastante, como a liderança do Partido, por exemplo. O mesmo não aconteceria se a escolha tivesse recaído sobre Marques Mendes. Espero que isso tenha sido devidamente equacionado.

Isso sim é falar em Educação

sábado, 11 de abril de 2009

Paridade é como encher chouriços

Cara(o) Companheira(o),

Assim começa o mail de boa Páscoa que Marco António Costa, líder do PSD Porto, endereçou aos militantes do PSD. A vassalagem à “paridade” política a isso obriga.
Sei que não está fácil encontrar mulheres dispostas a sacrifícios políticos, isto é, encher as listas do Partido para as eleições autárquicas tal como se enche chouriços: se a carne for menos boa ou pura gordura mete-se dentro na mesma. Contudo, essa estúpida vassalagem à politicamente correcta “paridade”, que é incrivelmente aceitável por todos e até isenta de críticas, é mais um prego no caixão da méritocracia que continua por instituir. A propósito, alguém conhece alguma história de qualquer mulher cuja carreira política tenha sido barrada por não pertencer ao “género” masculino?

Burros telecomandados

Estes jovens incultos e ignorantes oriundos da classe média-alta e alta (perseguir o G-20 por todo o planeta custa caro) ou, sob diversas formas, financiados pelo Estado que “lutam” por um “mundo melhor” ou pelo menos “diferente” – algo que se traduz no apedrejamento de montras e destruição de lojas, incineração de automóveis e caixotes de lixo em todas as cidades que têm a infelicidade de os receber com a sua estúpida brutalidade – são uma espécie de burros telecomandados pela execrável extrema-esquerda que milita nas universidades. Muitos destes jovens burros que tiram licenciaturas com trabalhos de grupo sem qualidade “avaliados” por professores universitários que entendem a avaliação como: “uma forma de exclusão, a neoliberal exclusão pelo mérito” são também comandados por esses mesmos docentes que especializados em chupar o Estado arranjam financiamentos públicos através de “associações” ou sob a forma de “complementos” a bolsas de estudo para que muitos destes jovens se desloquem aos locais onde o G-20 reúne e possam assim atirar também a sua pedrinha e guinchar “morte aos banqueiros”, depois de devidamente ensaiados nas salas de aulas.

Aqui este burro telecomandado procura “construir” um “mundo melhor”, mas longe da sua casa.

Olhe, com atenção, para esta foto e veja se o figurante lhe parece algum pobre ou marginal. Repare que o jovem tenta passar por um rufia quando na realidade é um betinho. Até comprou um casaco e um lenço novo para a fotografia.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Flagelação de Cristo (Caravaggio, 1610)

Tesourinho pior do que deprimente

Nos meus arquivos desencantei esta pérola da deputada regional açoriana Catarina Furtado do PS. Degradação intelectual total. Uma símia não faria pior.

Sr. Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Sras. e Srs. Deputados, Sra. e Srs.
Membros do Governo:
Por Cultura temos entendido o culto, desempenho de tradição e perspectivas de futuro.
Levamos ao mundo, através, por exemplo, dos nossos emigrantes, a nossa Cultura e os nossos valores. Recebemos dele tradições de outros. Somos pessoas de Cultura. Temos Cultura das pessoas. (...)
Neste mundo açoriano onde, diariamente, nos chegam Culturas várias, veja-se o caso dos turistas que nos visitam, temos tido o bom desempenho de nos abrirmos à descoberta. Não nos fechamos na condição de ovo pousado no meio do mar (...) Temos aberto as nossas portas à entrada de cada vez mais pessoas, portadoras de ideias e gostos diferentes.
Isto é também Cultura. Cultivar o bom senso (bom senso e bom gosto, Camilo Castelo Branco) numa atitude de bom gosto. O bom senso espelha-se, literalmente, nas práticas governamentais, numa clara atitude de bom gosto. Este é o Verdadeiro Método (Verdadeiro Método de Estudar, Luís António de Verney) de governar.
A Cultura tem contribuído para o nosso desenvolvimento económico (...) sendo que o Turismo é, hoje, claramente um dos pilares de desenvolvimento dos nossos Açores, que têm vindo a ser, cada vez mais, reconhecidos para lá dos limites das ilhas.
Disse...

(Aplausos das bancadas do PS e do Governo)

Diário da Assembleia Legislativa

Horta, 16 de Março de 2005

terça-feira, 7 de abril de 2009

Os Açores vistos por John Updike

Grandes navios verdes
Eis que navegam
Ancorados, para sempre;
Sob as águas

Enormes raízes de lava
Prendem-nos firmes
A meio do Atlântico
Ao passado

Os turistas, pasmando
Do convés,
Proclamam aos guinchos lindas
As encostas malhadas

De casinhas
(confetti) e
doces losangos
de chocolate (terra).

Maravilham-se com
Os campos graciosos
E os socalcos
Feitos à mão para conter

Os modestos frutos
Das vinhas e das árvores
Importadas pelos
Portugueses:

Paisagem rural
Vindo à deriva
De há séculos;
À distância

Amplia-se.
O navio singra.
Outra vez a constante
Música alimenta

Um navio à popa,
Os Açores sumidos.
O vácuo atrás e o vácuo
À frente são o mesmo.

Originalmente publicado na Harper’s Magazine (Janeiro 1964, p.37), traduzido por Jorge de Sena no suplemento literário Glacial do jornal A União (5 de Setembro de 1969). John Updike passou de barco pelos Açores numa viagem transatlântica que fez em 1954-55.

Liberal do Corisco

"Acima de tudo, devemos perceber que nenhum arsenal, ou nenhuma arma nos arsenais do mundo, é tão formidável como a vontade e coragem moral dos homens e mulheres livres. Esta é uma arma que os nossos adversários no mundo de hoje não têm." Ronald Reagan.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Senhora da Paz (Vila Franca do Campo)

Anúncios do Corisco

Os cadernos de anúncios que constam nos jornais ou em sites na internet são de rir até cair. Espelho da ignorância nacional. Vejam só a pérola que se segue:

T2 na baixa da banheira perto da estação de comboios, em zona calma e com muito comércio nas proximidades. R/C. Barreiro.

Zona calma perto da estação de comboios e com muito comércio nas proximidades! Como? Zona calma com comboios de meia em meia hora? Calma com muito comércio, isto é, muitas pessoas a vaguear junto ao apartamento?
Para terminar em beleza o anúncio situa ainda a Baixa da Banheira no Barreiro, mas fica na Moita. Louvado seja Deus, como diria a minha avó.

sábado, 4 de abril de 2009

Será por artigos como este que eu gosto tanto do João Miguel Tavares?

O mais talentoso jornalista da “geração de 70”, João Miguel Tavares, director da revista Time Out, colunista do DN e comentador no Governo Sombra na TSF foi processado por Sócrates. O nosso primeiro-ministro gosta tanto da liberdade de imprensa como o Pinto da Costa gosta do Benfica. O artigo que despoletou o tiranozinho que José Sócrates tem guardado, não muito lá no fundo, dentro de si foi publicado no DN a 3 de Março. Reproduzimos o mesmo agora aqui e na íntegra.

JOSÉ SÓCRATES, O CRISTO DA POLÍTICA PORTUGUESA

Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.

José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena". Detenhamo- -nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.

Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?

À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Geração Magalhães

Escrito com Cabeça (25)

«Dizer que a culpa é dos outros, como o Governo está a tentar fazer, implica que vamos continuar a ser medíocres mesmo quando a tempestade acalmar lá por fora.»
Paulo Marcelo no Diário Económico (1-4-2009)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tubarão-baleia nos Açores


Estas extraordinárias fotos de Nuno Sá foram tiradas este ano junto à costa da ilha de Santa Maria nos Açores. Ilhas do corisco.

Vos estis sal terra |

 Vos estis sal terra | "I Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porq...