segunda-feira, 27 de abril de 2009

Porque é que Louçã não critica dirigentes da função pública como critica dirigentes das empresas privadas?

O Governo vai punir dez dirigentes de topo da função pública por irregularidades na aplicação do SIADAP (Sistema de Avaliação de Desempenho dos Funcionários da Administração Pública). Se fossem dez empresários punidos por não pagar impostos, o Francisco Louçã vinha enfezado e enojado rugir: “já viram como o neo-liberalismo é o responsável pela crise!”, mas agora vai ficar bem calado. Porquê? Porque a avaliação de desempenho é “uma política neo-liberal, de direita”. E Louçã, além de não poder criticar o Estado, uma vez que tudo o que defende é mais Estado, também não pode criticar quem compactuou com subidas de carreira (e de ordenados) à custa de falsas avaliações sobrecarregando ainda mais o já sobrecarregado erário público. Afinal de contas este tipo de “avaliação” é uma “conquista de Abril”, e os funcionários públicos a principal base do seu eleitorado.

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