quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cavaco made in USA

Hoje, o «Público» tinha como principal manchete de 1º página a divulgação da "intervenção à nação" do Presidente da República. Durante toda a manhã o Rádio Clube Português falou na dita. Os telejornais da hora de almoço também abriram com a notícia do comunicado presidencial. Canais notíciosos como a SIC Notícias ou a RTPN e rádios como a TSF especularam sobre o assunto o dia todo. Chegado o grande momento (20h. para abrir os telejornais) Cavaco Silva debita sobre as razões do seu (e do Tribunal Constitucional) veto ao novo Estatuto Administrativo dos Açores. Tanta coisa simplesmente porque o Presidente quis mandar uma "mensagem" aos deputados não na AR (como deveria ter feito) mas através dos telejornais e numa linguagem que só esteve ao alcance de um em cada vinte portugueses que o ouviram. Puro show off. Parecia um político americano em campanha. Cavaco pertendeu apenas mostrar que o Chefe de Estado é ele e que está bem atento a todas as iniciativas legislativas que visem, mesmo que indirectamente, a sua magistratura. E fê-lo com estrondo. Mas, sinceramente, era preciso tanto?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Gravado na Rocha

"Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter." Tihamer Toth.

Somos todos dinamarqueses

Recordando o extinto O Independente através desta caricatura publicada na primeira página do jornal a 10 de Fevereiro de 2006 a propósito das caricaturas do profeta Maomé publicadas num jornal da Dinamarca que incendiou o nunca demais incendiável mundo islámico.

domingo, 27 de julho de 2008

Escrito com Cabeça (10)

«A caridade estatal ignora o ouro da senhora do modo que ignora os carros ou os telemóveis exibidos por tantos dos beneficiários de casa gratuita. No curioso universo do assistencialismo, ser pobre é menos uma situação real do que um estatuto que se alcança com talento. Adquirido o estatuto, está aberta a porta das oferendas. Além da habitação, que naturalmente os alegados pobres deixam arruinar com a facilidade com que a obtiveram e com a impunidade de quem nunca terá de restituir o investimento feito, também existem o subsídio de "inserção", o fundo de desemprego e os "biscates" isentos de taxas. Dadas as manhas e a impunidade que frequentemente envolvem estes recursos, não admira que os mais ambiciosos do meio acrescentem o crime ao caldo.»
Alberto Gonçalves no «Diário de Notícias» (27/7/2008)

Escrito com Cabeça (9)

Vila d'Este (Vila Nova de Gaia)

«Digamos apenas isto: a "construção social", essa grande conquista de Abril que esvaziou e degradou o miolo das nossas cidades, criou guetos imundos na periferia: espaços de desolação estética onde difícil é não pegar numa arma.»
João Pereira Coutinho ibidem

Escrito com Cabeça (8)

«A revista Spectator informou na semana passada que 4 em cada 5 toxicodependentes na Grã-Bretanha dependem do Estado Social. Iguais números podem ser encontrados quando falamos de grande criminalidade, sobretudo urbana e sobretudo adolescente: um Estado tentacular, que concede esmolas sem exigir nada em troca, apenas gera o tédio inevitável da natureza humana. E, com o tédio, vem o pior de nós.»
João Pereira Coutinho in Única (26/7/2008)

Nuno Crato bem avisa

«Instalou-se uma simbiose – entre técnicos superiores do Ministério da Educação e departamentos de educação das universidades e escolas superiores de educação – de pessoas que têm “a verdade”. Têm a verdade que aprenderam à 30 ou 40 anos, aquilo que chamo a pedagogia romântica e construtivista, uma sobrevalorização do Piaget, dos aspectos lúdicos e um menosprezo pela avaliação dos estudantes… Essa ideologia instalou-se e não há debate. Esta opinião, que é quase monolítica em Portugal, e que tenta dominar a educação a partir da 5 de Outubro, não existe nos Estados Unidos.» Nuno Crato.

Numa excelente entrevista concedida por Nuno Crato ao suplemento Weekend do Jornal de Negócios (25-7-2008) este volta a colocar o dedo na ferida da Educação em Portugal. Criticando inteligentemente e sem receios os “filhos de Rousseau” que dominam os bastidores educativos. A cabeça deste “monstro” ideológico está no Ministério da Educação e as “bases” difusoras desta ideologia são faculdades e departamentos de educação de universidades e escolas superiores. Nuno Crato tem uma enorme coragem nesta sua crítica sistemática a uma gente que, como o próprio sublinha, julgam-se detentoras da “verdade” e actuam sem pudor manietando todas as políticas educativas ao seu belo prazer.
Este é um problema grave que se não for estripado terá consequências nefastas e irreversíveis para várias gerações de alunos. Nuno Crato chama a atenção que a essa ideologia não é só “de esquerda”. Porque em vários nichos de direita encontra seguidores, dando como exemplo os casos dos “profetas” Ana Benavente (esquerda) e Roberto Carneiro (direita). Aqui não estou totalmente de acordo com Nuno Crato. Essa ideologia romântica e construtivista inspirada em Rousseau têm uma natureza essencialmente igualitária. Nesse sentindo é de esquerda. Apesar de ter adeptos e “profetas” de direita ela é de esquerda. Basta vermos os quadros docentes dessas faculdades para percebermos que estamos a falar de gente de esquerda. Não de centro-esquerda mas da “esquerda da esquerda”, isto é, gente do Bloco de Esquerda ou do Manuel Alegre que dominam as faculdades pela composição ideológica dos seus quadros docentes, todos de esquerda que não transmitem conhecimentos nas aulas mas sim doutrina igualitarista e propaganda política.
A pedagogia romântica e construtivista é uma pedagogia de esquerda, apesar dos seus adeptos entre a direita. Nasceu com os saneamentos académicos do PREC que permitiu que gente que em condições normais nunca seriam professores universitários ou “investigadores” o fossem. O domínio destes estabeleceu-se com a formação ideológica dos alunos, oferecendo lugares de professores nas universidades aos que melhor foram formatados mentalmente durante as licenciaturas ou mestrados. Por isso é que a 99% dos professores/investigadores em Ciências da Educação são pessoas não apenas de esquerda, mas da “esquerda da esquerda”. Nem o Estado Novo conseguiu tal feito. Dúvidas? Vá a uma qualquer livraria com uma secção de Educação; feche os olhos e escolha à sorte um livro, abra-o e leia o prefácio ou a sinopse. Vai pensar que teve azar e então volta a fazer o mesmo exercício. O resultado será o mesmo. E não vale a pena insistir porque será sempre assim. Tirando os livros técnicos de educação qualquer secção de Educação numa livraria é uma secção de doutrina política de extrema-esquerda. Mas o que mais me entristece é saber que os professores se deixam ficar acomodados perante esta dominação ideológica responsável em larga medida, como frisou Nuno Crato, pela confusão e desorganização da Educação em Portugal e inclusive pelo mau estar profissional existente entre os docentes.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

RTP tira a bola à TVI

Já está confirmado: durantes os próximos dois anos a Liga de Futebol ficará na RTP. Sendo a estação pública mais isenta no que toca à imparcialidade desportiva, do que a untada de benfiquismo TVI, não posso estar mais satifesto. A RTP tem audiências asseguradas nos próximos dois anos com este duro golpe de José Fragoso a José Eduardo Moniz.
E eu, só de deixar de ver o Nuno Luz e ouvir o José Eduardo, também estou de parabéns.

O saque cigano (2)

A manifestação pela "Paz" levada a cabo pelos moradores africanos da Quinta da Fonte revela, pelo menos alguma, vontade de entendimento com os ciganos. Mas estes, com aquele singular faro para o negócio que indiscutivelmente possuem, sabem que a hora é de saque. Se não conseguirem agora uma casa a despesas da autarquia ou do Governo, ou mesmo duma outra autarquia, nunca mais conseguem. Os ciganos não vão desistir.
Contudo, não se pense que eu não goste de ciganos. Porque gosto, apesar de nunca ter tido nenhum amigo cigano devido à resistência de aculturação destes. Não gosto é de chico-espertismo, venha de quem vier.

terça-feira, 22 de julho de 2008

O saque cigano

Os ciganos da Quinta da Fonte que se encontram acantonados em frente à Câmara Municipal de Loures têm somente o objectivo de sacar mais casas aos contribuintes que ao contrário deles pagam impostos sobre as mercadorias que adquirem ou que vendem. O Estado não pode obrigar os contribuintes a pagar novamente moradias aos ciganos. Eles devem voltar à Quinta da Fonte. Ou, se não for possível, às barracas. Enquanto isso a "esquerda da esquerda" continua covardemente calada.

domingo, 20 de julho de 2008

A cultura da soleira da porta

Os bairros e a cultura “específica” destes estão a agitar o país. Primeiro foi o racismo entre pretos e ciganos na paradisíaca Quinta da Fonte. Duas etnias que deslumbram os “multiculturalistas”, mas que no entanto revelam a miséria da doutrina que professam. Depois foi Rui Rio a anunciar a demolição do Bairro do Aleixo – local habitado e frequentado por toxicodependentes e todo o tipo de beneficiadores de “apoio social”.
O caso da Quinta da Fonte delicia-me particularmente, uma vez que demonstra o racismo existente, sobretudo nas comunidades africanas. Os pretos são tão ou mais racistas do que os brancos. A evidência deste facto cria um tal desconforto na “esquerda da esquerda” que optam pelo silêncio, tal como já haviam feito aquando dos incidentes entre sul-africanos negros e imigrantes negros de outros países africanos. Daniel Oliveira no “Expresso” nem uma palavra dedicou à Quinta da Fonte. Elucidativo. Dói muito saber que as culturas “do outro” têm em comum com a cultura ocidental os seus piores defeitos.
Rui Rio esteve muito bem quando disse que: “ou tomamos nós conta destes bairros ou tomam estes bairros conta de nós”, referindo-se ao Aleixo. Presumo que o autarca do Porto se referia ao banditismo larvar que vive praticamente impune nestes bairros. Mas o problema é bem mais grave. O problema é cultural. António Costa, na quadratura do círculo, contou que existem muitas pessoas em Lisboa que pensam que tal como elas também os filhos devem ter “direito a uma habitação social”. É este o produto da subsídio-dependência: ter “direito” a receber tudo do Estado.
Eu já visitei bairros como o Aleixo ou Vila d’Este (em Gaia). Em qualquer hora do dia é possível ver jovens e pessoas de todas as idades ou sentados nas soleiras das portas, ou encostados às paredes vandalizadas ou ainda sentados nas explanadas dos cafés. A droga vende-se nestes lugares com a mesma naturalidade que um comerciante vende um café. O estudar e o trabalhar não são actividades respeitadas e por isso não seduzem os jovens, que mais facilmente se deixam seduzir pelo tráfego de droga como meio para adquirem os seus telemóveis 3G e as suas roupas de marca, ou, nos piores casos, apenas sustentarem o vício. Como estão habituados na facilidade dos subsídios, naturalmente que também procuram a forma mais fácil de obter dinheiro: roubando ou vendendo produtos ilícitos.
Este é um combate cultural. É a cultura da virtude do trabalho que está em confronto com a cultura da soleira da porta. Se em vez do Estado mandar apenas assistentes sociais e psicólogos “analisar” a “problemática social” e a “exclusão social” decidisse organizar sessões de esclarecimento sobre o mundo e o mercado do trabalho proferidas por pessoas que tivessem sucesso pessoal e profissional que servisse de exemplo talvez fosse muito mais útil. O que estes bairros precisam é de serem inseridos numa cultura de dignificação pessoal através do trabalho.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Gravado na Rocha

"As coisas que importam mais nunca podem ser feitas reféns por aquelas que menos importância têm." Johann Wolfgang Von Goethe.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O falso casamento

Aquilo que move a esquerda que advoga o casamento entre homossexuais é, antes de mais nada, a vontade em quebrar uma tradição. A do casamento, que mesmo em termos civis encerra em si um evidente simbolismo sacramental. A mesma esquerda que não casa (juntam-se apenas) deseja agora o casamento, não para si claro, mas para pessoas do mesmo sexo. Se, como pretende parte dos deputados do PS, uma “união civil registada” consagra os mesmos direitos para os membros do que o casamento, então porquê a vontade de celebrar o contrato entre duas pessoas pela designação de casamento?
Apenas para destruir uma tradição. Não se trata duma luta por direitos. Procura-se unicamente fracturar uma tradição de milénios. Mais nada. E quem, como eu, aprecia tradições como o casamento tem que estar sujeito à mesquinhes dessa gente que em vez de progresso pretende somente romper, de forma caprichosa e estúpida, com o passado. O corte com tradições nunca foi sinónimo de progresso ou de qualquer evolução para a humanidade. As tradições desaparecem quando têm de desaparecer, e não necessitam que lhes façam fazer desaparecer.
Mas o que mais me enoja é ver essa esquerda defender o multiculturalismo e a endeusar “o outro”, isto é, a defender a cultura e a tradição (mesmo que a mutilação genital) dos que são “diferentes”. Depois de tudo fazer para destruir o que é da sua própria cultura e tradição.

Representante do SLB na Liga dos Campeões

Cristian Rodriguez será o único jogador do SLB da época passada que jogará na edição deste ano da Liga dos Campeões. Só que com a camisola do FC Porto. "Vim porque quero ganhar títulos" justifica o internacional do Uruguai sobre a dolarosa ou saborosa (conforme as partes) mudança de emblema. Dúvidas sobre o desejo de trocar o SLB pelo FCP? "Só precisei de 5 minutos para assinar contrato", rematou o «Cebola».

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Obama e a «The New Iorker»

«Obama likes to discuss his unusual childhood—his abandonment by his father and his upbringing by a sometimes single mother and his grandparents in Indonesia and Hawaii—and the three years in the nineteen-eighties when he worked as a community organizer in Chicago, periods of his life chronicled at length in his first memoir, “Dreams from My Father.” He occasionally refers to his time in the United States Senate, which he wrote about in his second memoir, “The Audacity of Hope.” But his life in Chicago from 1991 until his victorious Senate campaign is a lacuna in his autobiography. It is also the period that formed him as a politician.»

Na revista «Twe New Iorker», 15-7-2008


terça-feira, 15 de julho de 2008

A um passo da irrelevância

Durantes anos vi com atenção e prazer os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI. Quando foi vítima de censura na "forma tentada" por Paes do Amaral insurgi-me revoltado e cheguei inclusive a publicar um artigo de opinião (dos piores que já escrevi) no jornal «Diário dos Açores» em defesa (ingénua) de Marcelo. Na RTP continuei a ouvir os seus sermões dominicais. Contudo, aos poucos fui perdendo o interesse e agora quando o vejo faço-o displicentemente, mais com curiosidade do que verdadeiro interesse.
Creio que a vulgaridade passou a ser a dominante. Até aos comentários sobre futebol o ex-presidente do PSD se dedica. Passou a falar para o "povo", isto é, para a "esquerda da esquerda". No seu último programa desvalorizou a importância do Compromisso Portugal e chamou neoliberal (sem aspas) a Rui Ramos. E anteriormente apoiou Ségolene Royal contra Sarkozy.
Perdeu muito do brilhantismo, agora só em alguns rasgos. Classificou, de forma imbecil, o ministro da Agricultura como "o maior incompetente do mundo" (RTP, 29-6-2008). Dada a extravagância do comentário, posso legitimamente justificá-lo como tentativa decadente de chamar a atenção sobre si mesmo e sobre o seu programa através da restante comunicação social. Mas as audiências já não são e dificilmente serão novamente o que foram, sobretudo nos tempos da TVI. Marcelo está em decadência enquanto comentador político, apesar de ainda ter algum interesse. A irrelevância de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto "fazedor de opinião" está mesmo ali a um passo.

domingo, 13 de julho de 2008

SEDES dispara sobre adoradores de Rousseau

«Só através da dotação de conhecimentos habilitantes num mundo competitivo, se pode promover eficazmente a ascensão social, pelo que uma educação competente é o melhor, senão mesmo o único, meio de libertar duradouramente as pessoas da pobreza e das limitações da sua origem social. Por isso as atitudes de complacência e de rebaixamento dos padrões de exigência que têm dominado, nas últimas décadas, o nosso sistema de ensino são, no fundo, os melhores meios para tornar os pobres mais pobres e para perpetuar a sua situação de dependência. E não há nenhum discurso socializante que, por si só, inverta esta realidade.»
Fonte: Educação constante no relatório do SEDES (Julho, 2008)

Montanha do Pico

O Pico (poema de Manuel Alegre)

Há na montanha um deus desconhecido
um deus que não tem voz mas não se cala
seu silêncio é de fogo mal contido
seus sinais são mistérios e se fala
há um tremor de poema pressentido.

Rumor e ritmo que ninguém dedilha
eu sei que a terra treme e não se sente
há um coração que bate e fibrilha
como um verso a pulsar que de repentese descobre no Pico e é o deus da ilha.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Gravado na Rocha

"A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma." John Ruskin.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O oportunismo dos filhos de Rousseau

A crítica sistemática da "esquerda da esquerda", filhos de Rousseau, afilhados de Bourdieu e adoradores de Habermas e Boaventura Sousa Santos ao "neoliberalismo" (já não usam as aspas) carece de coragem. A formação profissional é o alvo a abater dessa seita. Mas, como a sociedade portuguesa tem o ensino profissional em boa conta, ficam calados. Por oportunismo. Assim que surgir um determinado desencantamento dos portugueses com a formação profissional a "esquerda da esquerda" vai tentar deitar por terra este ramo do ensino. Destrui-lo em nome do "fim da sujeição da escola ao capital", assim como pelo "fim da educação enquanto mercadoria". Acreditem, enquanto todos os que abobinam ideologia socializante continuarem a assobiar para o lado a este assalto à Educação pela "esquerda da esquerda" ela vai ganhando cada vez maior influência. O ministério da Educação já se encontra inserido, em larga medida, por tarados neo-marxistas. Depois pode já ser tarde para várias gerações de alunos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Exemplo da "Educação para Todos (ou Tolos)"

A RTP transmitiu, sábado, o filme Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para a criançada assistir. Mas, de acordo com a doutrina dos teoristas (marxistas ou derivados) de Educação, o filme passou dobrado em brasileiro. Um exemplo acabado do ridículo a que são reduzidas as crianças. Pelos vistos os petizes não sabem sequer ler legendas muito menos compreender o inglês. Conheço vários casos de crianças com dez anos e até mais que pura e simplesmente respondem não quando questionados sobre se sabem ler legendas na televisão. Ai está o "produto" pedagógico dos discípulos de Rousseau.

domingo, 6 de julho de 2008

Príncipe da América Latina

Álvaro Uribe
Álvaro Uribe, na América Latina, parece um príncipe romano ladeado por chefes de tribos de bárbaros quando pensamos que é obrigado a conviver com líderes da categoria dum Chávez ou dum Morales entre outros tarados. Uribe é "o" exemplo de líder que a América Latina precisa, não Chávez.

sábado, 5 de julho de 2008

Holanda lava as mãos

A Holanda vai proibir a frequencia de estudantes iranianos que pretendam desenvolver estudos em energia nuclear nas suas universidades. Nada mais inteligente, tendo em conta que estes estudantes (decerto financiados pelo estado iraniano) apenas vão adquirir conhecimentos e competências para construir a tão desejada bomba atómica do regime de Teerão. Deste modo, os holandeses lavam as mãos. No futuro não lhes pesará na consciência terem colaborado para a destruição (ou tentativa disso) da sua própria civilização. Espera-se que a medida seja adoptada por todos os estados que se orgulhem de pertencer à Civilização Ocidental. É este o caminho para isolar o Irão: isolando-o do conhecimento para que o seu fundamentalismo religioso sobreviva apenas nas trevas da ignorância. Não com sanções económicas que só prejudicam os iranianos que têm maiores dificuldades económicas sem nunca atingir as elites da governação. Para estes só os "designios divinos" contam. Não o bem-estar das suas populações.

PSD: Outra vez o nível zero

Ao que julgo saber Alberto João Jardim, naquele estilo que o singulariza, chamou Mugabe a José Sócrates. É o nível zero da política - o que invariavelmente acontece sempre que os jornalista lhe metem um microfone na frente. Imaginem só se - como queria Marco António Costa ou Carlos Carreiras - o homem fosse líder do PSD o que seria a "oposição" ao governo PS...
Comparar Sócrates com Mugabe é de um mau gosto tão extremo que envergonha todo o PSD e afecta a própria dignidade do cargo de Presidente da Região Autónoma da Madeira.
Sei que Jardim está profundamente frustado por não ter sido aclamado líder por unanimidade pelos militantes do partido, como pretendia. Isto é, por o PSD não ser mesmo o "seu" partido como é na Madeira. Mas isso não é motivo para que resolva chamar a atenção sobre a sua triste figura, ainda mais agora que caminha inexoravelmente para o seu fim político, pela mais miserável das maneiras: o insulto grosseiro, carente de inteligência e nulo de brilhantismo não sendo digno sequer de respeito.
De positivo em Jardim só mesmo o facto de ter sempre presente a promessa de que não se volta a recandidatar a presidente do governo regional. Já falta menos de quatro anos para que finalmente desapareça da política. Que vá sem vontade de ficar.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A Festa do Avante estragada

Ingrid Betancourt foi resgatada, ontem, pelo Exército colombiano da organização terrorista marxista FARC. Sigla que designa uns revolucionários fiéis da venha tradição da esquerda de utilizar todos os meios (com o humanismo posto de lado) para chegar ao poder e nunca mais o partilhar.
Tudo de bom para Ingrid Betancourt – senadora mantida em cativeiro durante 6 anos – porque bem merece. Seis anos a viver no mato já é mau. Mas seis anos a viver no mato acompanhada por marxistas deve ser o mais acabado exemplo daquilo que pode ser o inferno na terra. Ela lutou para sobreviver e sobreviveu. Valente mulher.
Entre vários outros tarados de esquerda, Mário Soares não se deve manifestar sobre o assunto. Solidarizando-se assim com Hugo Chávez (o seu bezerro sagrado) que apoia com dinheiro e meios logísticos a FARC – uma espécie de seu “braço-armado” para o Socialismo Século XXI com que deseja punir a humanidade, a começar pela América Latina.
Grande vitória do presidente colombiano Álvaro Uribe que fez (e bem) da luta contra a dita seita de revolucionários reaccionários a sua principal missão política. Digamos que Uribe estragou a Festa do Avante aos terroristas das FARC…
PS - A RTP começou por noticiar que tinham sido as FARC a libertar a refém. Como decerto desejaria. Não foi, para grande desgosto da sua secção de internacional composta também ela por vários jornalistas revolucionários marxistas, mas estes de portátil ou câmara de filmar na mão.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Gravado na Rocha

"O que fazemos em nossas horas de trabalho, determina o que temos; o que fazemos em nossos momentos de ócio, determina o que somos." George Eastman.

Vos estis sal terra |

 Vos estis sal terra | "I Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porq...