domingo, 30 de novembro de 2008

Resultados do imperialismo americano no Afeganistão

Desde a ocupação militar da NATO mais de 6,2 milhões de crianças, pela primeira vez, passaram a frequentar a escola. Este aumento exponencial deve-se ao facto de as meninas terem passado, desde então, a ter direito à educação. Espero que as feministas de esquerda andem atentas a factos irrefutáveis como este. Embora duvide.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Umas pérolas de Churchill

Pérola 1) Quando Winston Churchill completou 80 anos, um repórter, com menos de 30, foi fotografá-lo e disse: - Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos. Resposta de Churchill: - Por que não? Você parece-me bastante saudável.

Pérola 2) Convite de Bernard Shaw a Winston Churchill: "Tenho o prazer e a honra de convidar Sua Excelência, Senhor Primeiro-Ministro, para apresentação da minha peça "Pigmaleão". Venha e traga um amigo, se tiver." Bernard Shaw.
Resposta de Churchill a Bernard Shaw: "Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.” Winston Churchill.

Pérola 3) Num debate no Parlamento inglês, enquanto Churchill discursava, foi interrompido por uma deputada da oposição. Churchill não gostava de ser interrompido. Mas, foi dada a palavra à deputada que, em alto e bom som, vociferou: - "Se Vossa Excelência fosse o meu marido punha-lhe veneno no chá!" Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, depois de um silêncio em que todos estavam suspensos de ansiedade pela resposta, exclamou: - "E se eu fosse o seu marido, tomava-o."

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Orgulho em ser Branco"

Michael Richards conhecido como o Kramer da série televisiva Seinfeld, desmascarou, inteligentemente, o racismo das minorias dos EUA. O que se segue é o seu discurso de defesa em tribunal depois de ter feito alguns comentários raciais na sua peça humorística. Notem bem como ele levanta a tampa da panela do politicamente correcto sem receios.

Orgulho em ser Branco”. Finalmente alguém diz isto. Quantas pessoas estão actualmente a prestar atenção a isto? Existem Afro-Americanos, Americanos Hispânicos, Americanos Asiáticos, Americanos Árabes, etc. E depois há os apenas Americanos. Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância. Chamam-me 'White boy, ''Cracker,' 'Honkey,' 'Whitey,' 'Caveman' ...e está tudo bem. Mas quando euvos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel Jockey, Beaner, Gook, or Chink, vocês chamam-me racista. Quando vocês dizem que os Brancos cometem muita violência contra vocês, então por que razão os ghettos são os sítios mais perigosos para se viver? Vocês têm o United Negro College Fund.
Vocês têm o Martin Luther King Day. Vocês têm Black History Month. Vocês têm o Cesar Chavez Day. Vocês têm o Yom Hashoah. Vocês têm o Ma'uled Al-Nabi. Vocês têm o NAACP. Vocês têm o BET [Black Entertainment Television] (tradução: Televisão de Entretenimento para pretos) Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seríamos racistas. Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamar-nos-iam racistas. Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo taxados de racistas. Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a sua vida para frente, éramos logo racistas.
Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce. Quem paga por isto? Uma mulher branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher de outra cor pode ser a Miss América. Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes brancos, éramos logo chamados de racistas. Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para negros. Se nós tivéssemos colégios para brancos seria considerado um colégio racista. Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a Million Man March. Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa raça e pelos nossos direitos seríamos logo apelidados de racistas.
Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos “Orgulho Branco”, vocês chamam-nos racistas. Vocês roubam-nos, fazem-nos carjack, disparam sobre nós. Mas, quando um oficial da polícia branco dispara contra um preto de um gang ou para um traficante de droga preto, que era um fora-da-lei e um perigo para a sociedade, vocês chamam-no racista. Eu tenho orgulho. Mas vocês chamam-me racista. Por que razão só os brancos podem ser chamados de racistas?

domingo, 23 de novembro de 2008

O Espelho do Corisco elegeu finalmente a sua mascote: Karx

Karx (mascote oficial do Espelho do Corisco)

O marxismo é a ditadura dos burros

O marxismo pretendeu ser a ditadura do proletariado, mas acabou por ser a ditadura dos burros. Aliás, durante o flagelo comunista que massacrou a Europa de leste até 1990, não houve um único político marxista que se aproveite. Cada um pior do que o outro. Querem exemplos? Tomem lá estes: Nicolae Ceaucescu (Roménia), Eric Honecker (RDA), Enver Hoxha (Albânia), Slobodan Milosevic (Jugoslávia), Leonid Brejnev (URSS), Yuri Andropov (URSS), etc., sem sequer falar nos célebres tarados do Lenine ou do Estaline. Nomes para contrabalançar? Nenhum.
O marxismo é o regime político que permite que os burros possam ascender a lugares de chefia no Estado e na sociedade que numa democracia liberal jamais ascenderiam. Imaginam Honecker como chanceler da ex-RFA? Ou Estaline como presidente dos EUA? Só numa ditadura dos burros gente desse nível intelectual e até humano chegou onde chegou. Tudo isto em nome da “igualdade”. Mas afinal uma pessoa burra não é “igual” a uma pessoa inteligente?

O marxista é burro e daqui não saio

Os marxistas, de todos os marxismos, gostam de utilizar com frequência as palavras inteligência ou inteligente acusando normalmente a falta dela naqueles que consideram o marxismo uma doutrina estúpida, reaccionária cuja aplicação só é possível através duma ditadura sanguinária como todas as ditaduras marxistas o foram. Eu, por nojo de defender ou de me rever numa ideologia que matou milhões de seres humanos para construir um igualitarismo que vai contra a natureza humana, declaro que considero o marxista (seja de que marxismo for) um burro e daqui não saio.

sábado, 22 de novembro de 2008

O mais deplorável acordo possível

No programa Corredor do Poder, quinta-feira na RTP, Marcos Perestrelo denunciou um deplorável acordo entre Mário Nogueira e Manuela Ferreira Leite para que os professores não sejam avaliados, caso a líder do PSD venha a ser primeira-ministra. Nem Mário Nogueira, nem Marco António Costa o negaram. A denúncia deste acordo miserável, por si só, desmascara as verdadeiras intenções de Mário Nogueira: garantir que os professores não sejam avaliados. Se esse comunista líder da Fenprof deseja tanto, às vezes a berrar outras a guinchar, a avaliação dos professores, então porque assegura um acordo com uma candidata real a chefe de governo que os professores não serão avaliados?

A melhor hipocrisia

Como muito bem disse Rui Ramos, num artigo no Público esta semana, a actual crise dos professores deve-se a uma dupla hipocrisia: o governo retira privilégios aos professores (não ser avaliado pelo seu desempenho é um privilégio ao alcance de muito poucas profissões) e finge que não tira; e os professores fingem que querem ser avaliados quando não querem (nem ganham nada com isso, uma vez que aquilo que será reservado apenas aos melhores no futuro é o mesmo que recebem todos igualitariamente agora, incluindo os melhores).
Hipocrisia por hipocrisia, eu prefiro a do governo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O melhor conselho que posso dar

O comunista Mário Nogueira é a personificação total do imobilismo dos interesses corporativos, neste caso dos professores. O líder da Fenprof, agora concertado com o PCP que também apela à suspensão, age de um modo estupidamente arrogante (abandonando a reunião do ministério da Educação passado meia-hora por não ter a “suspensão” cedida antes sequer de ser discutida!) quando a única coisa que defende são os privilégios, consagrados universalmente pela ausência de avaliação, de uma classe social privilegiada.
Claro que muitos professores são profissionais extremamente competentes e merecem, pelo seu próprio mérito, os privilégios que desfrutam. Outros não. E não é bom para ninguém, a começar pelos professores, que uma determinada profissão seja em si garante de sucesso. Só a competição estimula os bons. E há muitos bons professores em Portugal. E os alunos só beneficiam em terem professores com vontade de lhes transmitir conhecimentos melhor do que outro professor colega seu. Da parte dos alunos só existem vantagens em terem os seus professores avaliados.
Uma antiga professora, discípula de Marx, que tive numa sessão de evangelização marxista (aula na universidade) “ensinou” aos alunos que “classificar é mau por colocar em prateleiras”. Esta citação explica toda a utilidade actual do marxismo. Para agirmos com vontade de progredir pessoal e profissionalmente rumo ao sucesso basta escutarmos tudo o que o marxismo nos ensina e fazermos precisamente o contrário. Resulta sempre. Este é o melhor conselho que algum dia poderei dar a alguém.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vale a pena perder tempo com Manuel Alegre

Estive a ler a entrevista de Manuel Alegre ao DN de domingo, o que não foi uma completa perca de tempo. Manuel Alegre é uma peça importante do xadrez político português e pode vir a ter um importante papel na nossa política a breve trecho se conseguir unir, consigo à cabeça, a extrema-esquerda ou uma boa parte dela. Por isso merece a atenção dispendida por táctica política não pela riqueza das suas sugestões que, aliás, não se percebe muito bem quais sejam. Os pontos fortes estão quando afirma que “muito dificilmente” integrará as listas de deputados do PS nas próximas eleições legislativas, além de não excluir a possibilidade da formação de uma nova força política de esquerda.
A entrevista constitui um forte exemplo da perigosa, mas sedutora, mediocridade de esquerda. Como ninguém percebe bem o que se passa relativamente à crise, essa esquerda de que Alegre foi desta vez o porta-voz avança com explicações simples: culpa a “globalização” e, aproveitando este compasso de espera no conhecimento da crise, elimina doutrinas de que não gosta decretando a “derrota do liberalismo”. Disserta sobre banalidades e sobre soluções avança com a criação dum novo “paradigma” sem explicar o que é esse “paradigma”. Os delírios ideológicos do costume. E Alegre delira bem.
Mas o problema de delirar ideologicamente imenso é que, por vezes, se confunde as doutrinas de que se é crente com aquelas que se combate. Notem esta pérola: “É perfeitamente legítimo que as pessoas se entreguem aos negócios, façam a sua vida nos negócios, que ganhem dinheiro, façam riqueza...” Contudo, como o pessoal da esquerda é por definição distraido talvez não repare.
Cavalgando ou não a onda, Alegre é também adepto de Obama que, devendo conhecer bem o democrata devido aos contactos ao mais alto nível que certamente possui em Washington e em Chicago, afiança que o novo Presidente dos EUA também faz parte desse “paradigma” de que fala abundantemente. Mas não explicou se o próprio Barack Obama sabe que faz parte desse “paradigma”. O que vai naquela cabeça.
Ainda no que respeita a delírios, Manuel Alegre continua convencido que o “milhão e cento e trinta mil votos” que obteve nas presidenciais são dele. Se avançar para votos sozinho, com o novo partido que não exclui criar, vai perceber arduamente que não é bem assim e o desgosto pode-lhe ser fatal. Até lá, já percebeu que é quem tem as melhores possibilidades para unir a extrema-esquerda. Por isso o desencanto com o PS que, afinal de contas, só lhe dá o cargo de deputado, algo que até o BE lhe pode conceder.
Contudo, a mais valia da entrevista reside no facto de as coisas à esquerda do PS começarem a se clarificar. Louçã é inteligente e sabe que só tem a ganhar em se aproximar de Alegre tanto faz se juntos no BE ou se juntos numa coligação que inclua o BE e o novo partido de Alegre. Também o PCP, que é a habitual pedra no sapato da união da extrema-esquerda, já revelou, por Jerónimo de Sousa, “disponibilidade para entendimentos”. Se a extrema-esquerda aparecer unida em eleições pode ter um resultado de na ordem dos 20% ou até mais. E o quadro político português pode ficar tripartido em PS, PSD e extrema-esquerda. É por isso vale a pena ler entrevistas ocas e bacocas como a que deu Alegre ao DN.

sábado, 15 de novembro de 2008

Professores rascas

Ontem, dois secretários de estado da Educação foram recebidos, numa escola em Chelas, com ovos e tomates pelos alunos com a polícia a assistir cobardemente e sem mexer uma palha como de costume. A própria ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, também esta semana teve direito a idêntica recepção por alunos numa outra escola.
A explicação para esse acentuar do radicalismo em protestos de rua por parte dos alunos tem uma explicação: os alunos foram instigados pelos seus professores a actuarem como vândalos contra a ministra e até receberam “dispensa das aulas” para isso, como contaram ao DN duas alunas.
A estupidez de Chelas é disso cabal exemplo. Várias dezenas de estudantes foram monopolizados, pelos respectivos docentes, unicamente para se portarem como arruaceiros, isto é, para insultar ao mesmo tempo que atiravam objectos como ovos e tomates que servem antes de mais para humilhar os políticos legitimamente eleitos em causa. A prova disso está no facto de esses professores rascas não terem ensaiado com os alunos os impropérios que estes deveriam dirigir aos secretários de estado. Como não sabiam porque protestavam, os alunos cantaram: “viva o Benfica” entre outras boçalidades.
O objectivo desses professores é criar o caos no sistema educativo para assim pressionar a ministra a não os avaliar. Ou como dizem: “suspender a avaliação”. Não explicam é até quando deve ser a avaliação suspensa na esperança que essa fique eternamente suspensa. Porque o que os professores não querem é ser avaliados.
Se este já “simplificado” modelo de avaliação do desempenho docente, tal como parece, não presta porque não avançam os professores com sugestões para melhorá-lo e para que se torne justo e exequível? Porque quem não quer ser avaliado não quer sequer conceber a existência dum modelo para a sua própria avaliação por mais justo e aplicável que este seja.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

John Howard à Comunidade Muçulmana da Austrália

Resgatei nos meus arquivos este discurso, infelizmente não datado, do ex-Primeiro-ministro John Howard explicando aos muçulmanos residentes na Austrália as suas razões para - com enorme coragem tendo em conta os destinatários do discurso - recusar a introdução da Sharia em território australiano. E ainda sugere a este tipo de imigrantes uma solução alternativa ao multiculturalismo. Aguentem-se com o teor do discurso.
«Os imigrantes não-australianos devem adaptar-se. É pegar ou largar! Estou cansado de saber que esta nação se inquieta ao ofendermos certos indivíduos ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, assistimos a uma subida de patriotismo na maioria do Australianos.
A nossa cultura está desenvolvida desde há mais de dois séculos de lutas, de habilidade e de vitórias de milhões de homens e mulheres que procuraram a liberdade.
A nossa língua oficial é o Inglês; não é o Espanhol, o Libanês, o Árabe, o Chinês, o Japonês, ou qualquer outra língua. Por conseguinte, se desejam fazer parte da nossa sociedade, aprendam a nossa língua.
A maior parte do Australianos crê em Deus. Não se trata de uma obrigação cristã, de influência da direita ou pressão política, mas é um facto, porque homens e mulheres fundaram esta nação sobre princípios cristãos, e isso é ensinado oficialmente. É perfeitamente adequado afixá-lo sobre os muros das nossas escolas. Se Deus vos ofende, sugiro-vos então que encarem outra parte do mundo como o vosso país de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa cultura.
Nós aceitaremos as vossas crenças sem fazer perguntas. Tudo o que vos pedimos é que aceitem as nossas e vivam em harmonia e em paz connosco.
Este é o nosso país, a nossa terra, e o nosso estilo de vida. E oferecemo-vos a oportunidade de aproveitar tudo isto. Mas se vocês têm muitas razões de queixa, se estão fartos da nossa bandeira, do nosso compromisso, das nossas crenças cristãs, ou do nosso estilo de vida, incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade australiana, o direito de partir. Se não são felizes aqui, então partam. Não vos forçamos a vir para aqui. Vocês pediram para vir para cá. Então, aceitem o país que vos aceitou.»
Um dia a Europa irá compreender que esta é a única forma de diálogo possível para com os muçulmanos que teimam em viver em apartheid nos países que generosamente os acolhem.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quando um casal de anjinhos disserta sobre “voto racial” dá nisto

Judite de Sousa e António Vitorino – no espaço cedido na RTP, por favor, em nome da “pluralidade” para o porta-voz não oficial do partido socialista debitar banalidades tão ao gosto dos simples – falaram e concordaram felizes que o “voto racial” não pesou nas eleições norte-americanas.
Antes tinham enaltecido Obama por ter mobilizado de forma maciça os eleitores de “raça negra” para votar no democrata. Mas isso não é “voto racial”, claro.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Assim fala um beneficiário do Rendimento de Inserção Social

McCain segundo Alberto Gonçalves

« (...) graças à sua história pessoal e ao seu carácter. Sobretudo por isso, é curiosa a leveza com que, nas televisões, na Internet e nos cafés, especialistas desvalorizam um sujeito que possui um currículo e uma grandeza superiores ao de qualquer outro líder contemporâneo. Em Portugal, então, o exercício cai no patético. Antes de menorizar McCain, os portugueses fariam bem em compará-lo, primeiro com os senhores que actualmente nos tutelam e depois, para que a comparação não fique totalmente desigual, com todos os políticos em que votaram nas três décadas e tal de democracia. Pensando bem, deixem-se estar: é demasiado deprimente.»
Alberto Gonçalves.

domingo, 9 de novembro de 2008

Frases que o povo adora...

Se fosse em Portugal seria puro populismo, mas como é na América...

Mas em Portugal, JFK não dizia uma coisa assim. Dizia qualquer coisa como: não perguntem o que é que vocês podem fazer pelo Estado, mas o que o Estado pode fazer por vocês. E ganhava as eleições.

Discurso final de John McCain (Arizona, 4-11-2008)

Thank you. Thank you, my friends. Thank you for coming here on this beautiful Arizona evening.

My friends, we have -- we have come to the end of a long journey. The American people have spoken, and they have spoken clearly. A little while ago, I had the honor of calling Senator Barack Obama to congratulate him on being elected the next president of the country that we both love.

In a contest as long and difficult as this campaign has been, his success alone commands my respect for his ability and perseverance. But that he managed to do so by inspiring the hopes of so many millions of Americans who had once wrongly believed that they had little at stake or little influence in the election of an American president is something I deeply admire and commend him for achieving.

This is an historic election, and I recognize the special significance it has for African-Americans and for the special pride that must be theirs tonight.

I've always believed that America offers opportunities to all who have the industry and will to seize it. Senator Obama believes that, too. But we both recognize that though we have come a long way from the old injustices that once stained our nation's reputation and denied some Americans the full blessings of American citizenship, the memory of them still had the power to wound.

A century ago, President Theodore Roosevelt's invitation of Booker T. Washington to dine at the White House was taken as an outrage in many quarters. America today is a world away from the cruel and prideful bigotry of that time. There is no better evidence of this than the election of an African American to the presidency of the United States. Let there be no reason now for any American to fail to cherish their citizenship in this, the greatest nation on Earth.

Senator Obama has achieved a great thing for himself and for his country. I applaud him for it, and offer in my sincere sympathy that his beloved grandmother did not live to see this day, though our faith assures us she is at rest in the presence of her creator and so very proud of the good man she helped raise.

Senator Obama and I have had and argued our differences, and he has prevailed. No doubt many of those differences remain. These are difficult times for our country, and I pledge to him tonight to do all in my power to help him lead us through the many challenges we face.

I urge all Americans who supported me to join me in not just congratulating him, but offering our next president our good will and earnest effort to find ways to come together, to find the necessary compromises, to bridge our differences, and help restore our prosperity, defend our security in a dangerous world, and leave our children and grandchildren a stronger, better country than we inherited.

Whatever our differences, we are fellow Americans. And please believe me when I say no association has ever meant more to me than that.

It is natural tonight to feel some disappointment, but tomorrow we must move beyond it and work together to get our country moving again. We fought as hard as we could.

And though we fell short, the failure is mine, not yours.

I am so deeply grateful to all of you for the great honor of your support and for all you have done for me. I wish the outcome had been different, my friends. The road was a difficult one from the outset. But your support and friendship never wavered. I cannot adequately express how deeply indebted I am to you.

I am especially grateful to my wife, Cindy, my children, my dear mother and all my family and to the many old and dear friends who have stood by my side through the many ups and downs of this long campaign. I have always been a fortunate man, and never more so for the love and encouragement you have given me.

You know, campaigns are often harder on a candidate's family than on the candidate, and that's been true in this campaign. All I can offer in compensation is my love and gratitude, and the promise of more peaceful years ahead.

I am also, of course, very thankful to Governor Sarah Palin, one of the best campaigners I have ever seen and an impressive new voice in our party for reform and the principles that have always been our greatest strength. Her husband Todd and their five beautiful children with their tireless dedication to our cause, and the courage and grace they showed in the rough-and-tumble of a presidential campaign. We can all look forward with great interest to her future service to Alaska, the Republican Party and our country.

To all my campaign comrades, from Rick Davis and Steve Schmidt and Mark Salter, to every last volunteer who fought so hard and valiantly month after month in what at times seemed to be the most challenged campaign in modern times, thank you so much. A lost election will never mean more to me than the privilege of your faith and friendship.

I don't know what more we could have done to try to win this election. I'll leave that to others to determine. Every candidate makes mistakes, and I'm sure I made my share of them. But I won't spend a moment of the future regretting what might have been.

This campaign was and will remain the great honor of my life. And my heart is filled with nothing but gratitude for the experience and to the American people for giving me a fair hearing before deciding that Senator Obama and my old friend Senator Joe Biden should have the honor of leading us for the next four years.

I would not be an American worthy of the name, should I regret a fate that has allowed me the extraordinary privilege of serving this country for a half a century. Today, I was a candidate for the highest office in the country I love so much. And tonight, I remain her servant. That is blessing enough for anyone and I thank the people of Arizona for it.

Tonight, more than any night, I hold in my heart nothing but love for this country and for all its citizens, whether they supported me or Senator Obama, I wish Godspeed to the man who was my former opponent and will be my president.

And I call on all Americans, as I have often in this campaign, to not despair of our present difficulties but to believe always in the promise and greatness of America, because nothing is inevitable here.

Americans never quit. We never surrender. We never hide from history, we make history.

Thank you, and God bless you, and God bless America. Thank you all very much.

Cape Town (África do Sul) deve ser este o "aquecimento global" de que nos fala a turba de sempre



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A reter: valores de Obama de acordo com o seu discurso de vitória

  • Democracia
  • Liberdade
  • Oportunidade
  • Esperança

Mas não é que o homem se esqueceu da igualdade, que a nossa esquerda tanto aprecia...

O lugar da escumalha racista

Lamento que a escumulha racista dos Black Panthers, que eu julgava extinto, tenham pressionado eleitores brancos, em várias mesas de voto na Filadélfia, para votarem em Obama também se considerem vencedores, porque não são. Os guetos onde habitam como animais imundos e semi-irracionais continuará a ser o único lugar que merecem nesta América.

A enorme grandeza de McCain

"Esta é uma eleição histórica e reconheço a importância que teve para os afro-americanos e o orgulho que representa esta noite para eles. Obama atingiu um grande feito para si e para o seu país. Ofereço-lhe a minha simpatia pela sua avó não ter vivido para assistir a este dia" John McCain.

O sonho americano sempre existe

"Se alguém aí fora ainda duvida que a América é um local onde tudo é possível; que se questiona se o sonho dos nossos fundadores se mantém vivo no nosso tempo; que ainda questiona o poder da democracia, esta noite é a vossa resposta." Barack Obama.

Um católico na Casa Branca


Embora no quarto com a janela virada para o quintal, também Joe Biden, novo vice-presidente dos EUA, estará na Casa Branca. É o primeiro católico a regressar à Casa Branca depois de JF Kennedy ter levado um tiro na cabeça, em 1963.

Os novos inquilinos da Casa Branca

Esta bandeira deve ser asteada bem alto para que todos a observem lá no topo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O pior da noite eleitoral

O pior da noite eleitoral esteve reservado ao Partido Republicano. Foi deplorável assistir aos insultos misturados com assobios e apupos diversos dirigidos ao discurso de McCain quando este elogiava e encorajava Obama para o seu novo papel de Presidente dos EUA. Gente visivelmente enojada com o desfecho eleitoral e desapontada pelo grandeza de saber perder do candidato republicano abandonava, sem grandeza, a sede do Partido. Só para evitar que este tipo de gente pudesse ganhar já valeu a pena a vitória de Obama.

Um terrível dilema para os inteligentes que odeiam a América (3)

Outra besta, no Rádio Clube Português, ainda no início da noite eleitoral, dizia que: “Obama, mesmo vencendo, terá que fazer uma governação cautelosa porque vastas e poderosas zonas do país estão contra ele.” Uma simples passagem de olhos pelo mapa eleitoral norte-americano é elucidativa a esse respeito. Ficamos a saber que Obama terá as “poderosas zonas” do Kansas, do Oklahoma e da Dacota do Norte entre outras, onde foi derrotado por margens relativamente curtas, contra ele. E agora? Como se pode governar os EUA contra 52% de habitantes da Decota do Norte? Ah, cabeça pensadora.

Um terrível dilema para os inteligentes que odeiam a América (2)

Na Universidade Fernando Pessoa, onde estudei, um professor (esquerdista dos quatro costados) garantiu mesmo numa aula em que assisti que: “em vários estados americanos os pretos não podem entrar!” Não podem entrar? Então como é que Obama visitou todos os estados e foi recebido de forma apoteótica tanto nas primárias democratas como nas presidenciais se “em vários estados os pretos não podem entrar”? E já agora como é que Obama venceu na maior parte dos estados e perdeu por pequenas diferenças nos restantes se em vários desses estados “os pretos não podem entrar”? Então existem pessoas que não deixam “entrar” um preto nas redondezas votam num preto para Presidente? Ah, cabeça de burro.

Um terrível dilema para os inteligentes que odeiam a América (1)

Os ignorantes que comentam ou escrevem (é mais ou menos a mesma coisa) as notícias sobre os EUA definindo a América como uma espécie de Irão Cristão devem estar estúpidos com a eleição de Obama. Como é que um “país extremamente conservador” pode eleger um afro-americano quatro anos depois de ter eleito um “fundamentalista cristão” (não me peçam para explicar o conceito) como GW Bush?
Está feito um trinta e um naquelas cabeças. Como é que essas cabeças vão poder explicar que um país “extremamente conservador” com uma “cintura bíblica” (!?) pode eleger um presidente negro?

Uma pequena frustação

Tive pena que a vitória de Obama tenha ficado bastante aquém das duas vitórias de Bill Clinton sobre George H. Bush (1992) e Bob Dole (1996).

God bless Barack Obama


A vitória de Obama foi o acontecimento político mais extraordinário que assisti em toda a minha vida. Só me deitei depois do democrata fazer o seu discurso de vitória, aliás extraordinário. E agradeço a Deus ter vivido o suficiente para assistir ao triunfo completo do mérito individual sobre todo o tipo de preconceito, nomeadamente o preconceito em relação às origens humildes e à raça do candidato. God bless America.
O seu discursou de vitória foi de uma incomensurável nobreza de carácter e de atitude. Até me deixou particularmente emocionado. É que Obama conseguiu não apenas vencer o preconceito de muitos americanos em relação à cor pigmentada da sua pele. Consegui também vencer o meu próprio preconceito em relação a ele por esse mesmo motivo.
O preconceito é uma característica das pessoas de direita. E eu sou um liberal conservador. Com a vitória de Obama sinto-me outra pessoa, porque o efeito simbólico desta fez com que o meu preconceito desaparecesse completamente quase de um momento para o outro. Descobri-me a mim mesmo. Agora sei que sou muito mais liberal do que conservador. Obrigado Barack Obama, God bless you.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Filas para votar em Los Angeles


Por uma questão de esperança

Barack Obama é a melhor escolha que os americanos podem fazer para a presidência dos EUA. Obama é um político que, inegavelmente, possui qualquer coisa de “especial”. Não sei é bem o quê. Mas, uma coisa é também inquestionável: Obama trás “esperança” não apenas aos americanos, mas a todo o mundo. Uma ascensão meteórica dum afro-americano que, com apenas 3 anos de senado, pode chegar ao cargo político mais importante do mundo é qualquer coisa de incrível. Será a vitória do mérito e da astúcia política e da inteligência; e o mundo precisa de exemplos destes para se regenerar. Hoje, na Baixa da Banheira (na Moita), vi um pedreiro negro com as lágrimas nos olhos ao assistir às previsões de vitória do candidato democrata divulgadas na RTP, enquanto esperava pelo jogo de futebol do Sporting. Se aquelas lágrimas não foram vertidas por esperança então foram porquê?
McCain é um grande homem em todos os aspectos. Tal como disse Obama “é um herói de que todos os americanos se devem orgulhar.” Mas, a sua hora foi em 2000 quando perdeu as primárias republicanas para GW Bush. Esta é a hora de Obama. A sua vitória terminará com o anti-americanismo duma forma quase imediata, excepto os palermas do costume. Os EUA voltarão a ser o farol do Ocidente e do Mundo. E vão mostrar aos ignorantes da esquerda (e também da direita) europeus que em todo o Ocidente só na América o liberalismo triunfa, porque só na América um negro pode chegar a Presidente. Lá não existe multiculturalismo – Obama disse que: não existe uma América negra ou um América branca ou latina, mas uma só América” – mas sim um “melting pot” de culturas e de raças. Por isso é perfeitamente normal um negro ser presidente. Espero que esta Europa racista e xenófoba – tão preconceituosa que a sua imprensa apresenta os candidatos como o negro e o branco – aprenda com exemplo americano.

domingo, 2 de novembro de 2008

O presente envenenado dos EUA à extrema-esquerda

Se os norte-americanos elegerem Obama, a esquerda europeia, que tanto os odeia, alegará que é apenas uma espécie particular de catarse americana pelo esclavagismo que promoveu no século XIX. Mas, se elegerem McCain são o mais acabado exemplo duma sociedade racista. Aliás já vários comentadores declararam: “só o facto de Obama ser negro é que o impede de ter a eleição garantida”. Para essas cabeças votar McCain é ser racista e xenófobo. Os esquerdistas mais ignorantes acrescentarão mesmo que votar em McCain é ser fascista ou nazi.
A imprensa portuguesa que se encontra repleta de jornalistas ignorantes e/ou de esquerda apresenta mesmo a eleição norte-americana como uma luta do “homem branco” contra o “homem negro”. Escusado será dissertar sobre quem recai a preferência destes ignorantes: sobre “o outro”. E o outro é, neste caso, o preto. O entusiasmo seria o mesmo caso se tratasse duma eleição entre um horrível branco como nós e um descendente de esquimós, de tibetanos ou de índios americanos. Desde que não seja branco é bom. O que interessa é que não seja branco. E quem disser o contrário é burro ou racista ou ambos.
Só que estes possuidores de escassos neurónios esquecem-se que com Obama Presidente dos EUA o anti-americanismo que conseguiram fomentar, com êxito, durante a presidência de Bush – especialmente depois da invasão do Iraque – irá necessariamente decrescer e ter menos receptividade junto da plebe inculta como até agora e assim terão menos “assunto” no futuro. Além disso, não poderão insultar Obama da mesma maneira ordinária que insultavam Bush. Por exemplo, não poderão chamar burro a Obama como chamaram durante oito anos a Bush. Porque Obama é preto, e o politicamente correcto não permite que se chame burro a um preto mesmo que esse preto não tenha capacidade sequer para amarrar os atacadores dos sapatos.
Insultar o Presidente dos EUA foi o truque utilizado pela extrema-esquerda para dessa forma insultarem todos os americanos. Agora a utilidade do truque poderá terminar.
Uma grande vantagem da eleição de Obama poderá ser o fim do anti-americanismo na sua actual dimensão na Europa. O que não favorece em nada os verdadeiros objectivos da extrema-esquerda. Assim se compreende o pouco entusiasmo de Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa e outros esquerdistas mais inteligentes do que aqueles que os seguem em relação ao candidato democrata. Obama poderá ser o presente envenenado dos EUA a todos os anti-americanos. Em caso de vitória democrata, espero que o gozem bem.

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