quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O melhor conselho que posso dar

O comunista Mário Nogueira é a personificação total do imobilismo dos interesses corporativos, neste caso dos professores. O líder da Fenprof, agora concertado com o PCP que também apela à suspensão, age de um modo estupidamente arrogante (abandonando a reunião do ministério da Educação passado meia-hora por não ter a “suspensão” cedida antes sequer de ser discutida!) quando a única coisa que defende são os privilégios, consagrados universalmente pela ausência de avaliação, de uma classe social privilegiada.
Claro que muitos professores são profissionais extremamente competentes e merecem, pelo seu próprio mérito, os privilégios que desfrutam. Outros não. E não é bom para ninguém, a começar pelos professores, que uma determinada profissão seja em si garante de sucesso. Só a competição estimula os bons. E há muitos bons professores em Portugal. E os alunos só beneficiam em terem professores com vontade de lhes transmitir conhecimentos melhor do que outro professor colega seu. Da parte dos alunos só existem vantagens em terem os seus professores avaliados.
Uma antiga professora, discípula de Marx, que tive numa sessão de evangelização marxista (aula na universidade) “ensinou” aos alunos que “classificar é mau por colocar em prateleiras”. Esta citação explica toda a utilidade actual do marxismo. Para agirmos com vontade de progredir pessoal e profissionalmente rumo ao sucesso basta escutarmos tudo o que o marxismo nos ensina e fazermos precisamente o contrário. Resulta sempre. Este é o melhor conselho que algum dia poderei dar a alguém.

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