Hoje, o «Público» tinha como principal manchete de 1º página a divulgação da "intervenção à nação" do Presidente da República. Durante toda a manhã o Rádio Clube Português falou na dita. Os telejornais da hora de almoço também abriram com a notícia do comunicado presidencial. Canais notíciosos como a SIC Notícias ou a RTPN e rádios como a TSF especularam sobre o assunto o dia todo. Chegado o grande momento (20h. para abrir os telejornais) Cavaco Silva debita sobre as razões do seu (e do Tribunal Constitucional) veto ao novo Estatuto Administrativo dos Açores. Tanta coisa simplesmente porque o Presidente quis mandar uma "mensagem" aos deputados não na AR (como deveria ter feito) mas através dos telejornais e numa linguagem que só esteve ao alcance de um em cada vinte portugueses que o ouviram. Puro show off. Parecia um político americano em campanha. Cavaco pertendeu apenas mostrar que o Chefe de Estado é ele e que está bem atento a todas as iniciativas legislativas que visem, mesmo que indirectamente, a sua magistratura. E fê-lo com estrondo. Mas, sinceramente, era preciso tanto?
"A questão é saber se há pessoas honestas quando o interesse ou a paixão estão em jogo." Talleyrand.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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