quinta-feira, 17 de julho de 2008

O falso casamento

Aquilo que move a esquerda que advoga o casamento entre homossexuais é, antes de mais nada, a vontade em quebrar uma tradição. A do casamento, que mesmo em termos civis encerra em si um evidente simbolismo sacramental. A mesma esquerda que não casa (juntam-se apenas) deseja agora o casamento, não para si claro, mas para pessoas do mesmo sexo. Se, como pretende parte dos deputados do PS, uma “união civil registada” consagra os mesmos direitos para os membros do que o casamento, então porquê a vontade de celebrar o contrato entre duas pessoas pela designação de casamento?
Apenas para destruir uma tradição. Não se trata duma luta por direitos. Procura-se unicamente fracturar uma tradição de milénios. Mais nada. E quem, como eu, aprecia tradições como o casamento tem que estar sujeito à mesquinhes dessa gente que em vez de progresso pretende somente romper, de forma caprichosa e estúpida, com o passado. O corte com tradições nunca foi sinónimo de progresso ou de qualquer evolução para a humanidade. As tradições desaparecem quando têm de desaparecer, e não necessitam que lhes façam fazer desaparecer.
Mas o que mais me enoja é ver essa esquerda defender o multiculturalismo e a endeusar “o outro”, isto é, a defender a cultura e a tradição (mesmo que a mutilação genital) dos que são “diferentes”. Depois de tudo fazer para destruir o que é da sua própria cultura e tradição.

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