quarta-feira, 15 de abril de 2009

Uma escolha arriscada…

A escolha de Paulo Rangel para liderar a lista do PSD às eleições europeias revela as limitações da liderança de Manuela Ferreira Leite. Se a escolha era Rangel então porquê toda essa demora para apresentar o cabeça-de-lista? Agora, todos os eleitores já compreenderam que o líder parlamentar foi uma segunda, terceira ou quarta escolha; porque se fosse a primeira o anúncio da sua candidatura tinha sido antecipado à de Vital Moreira.
Apesar de considerar Paulo Rangel o melhor político que apareceu no PSD nos últimos anos, algo que a sua fulgurante carreira no Partido confirma (chegou a líder parlamentar em apenas três anos como deputado) havia melhores nomes, como Marques Mendes e, principalmente, Marcelo Rebelo de Sousa que seria, pela sua carreira académica, o melhor adversário contra Vital Moreira. Mas, claro que o professor Marcelo rejeita desafios políticos arriscados porque cozinha, em banho-maria, a sua candidatura a Presidente da República depois do segundo mandato de Cavaco Silva.
Contudo, no meu entender, a escolha Paulo Rangel acarreta um risco enorme para a liderança de Ferreira Leite. Se ele tiver uma derrota pesada, quem perde é a líder do PSD – e até pode perder bastante, como a liderança do Partido, por exemplo. O mesmo não aconteceria se a escolha tivesse recaído sobre Marques Mendes. Espero que isso tenha sido devidamente equacionado.

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