O cartunista do Expresso Rodrigo de Matos foi o congratulado de hoje pelo I com a coluna “Uma ideia para Portugal”. Diz o cartunista que é necessário “proceder a uma verdadeira reforma na educação”. Brilhante raciocínio. E até sugere como: “substituir um ensino paleolítico e enfadonho por um outro mais atractivo, que desperte nos alunos o gosto por aprender.” Embora não especifique, é de presumir que esta atractividade do ensino passe pela abolição do português (com o aniquilamento das enfadonhas leituras daqueles enfadonhos manuais paleolíticos) e da matemática (findando com as enfadonhas equações) e das outras disciplinas enfadonhas todas. Assim, teríamos o ensino “atractivo” feito à medida do Rodrigo de Matos. O jornal que lhe paga o ordenado através de leitores formados pelo ensino paleolítico é que é capaz de não gostar quando tiver de encerrar as portas e deixar o cartunista desempregado por falta de novos leitores, coisa que o “ensino” actual já não produz e que de certeza o “ensino mais atractivo” do cartunista também não produzirá.
"A questão é saber se há pessoas honestas quando o interesse ou a paixão estão em jogo." Talleyrand.
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