sexta-feira, 20 de março de 2009

O Papa explicado aos burros

Bento XVI está nas bocas das bestas do costume por alegadamente ter dito que “o uso do preservativo não protege da SIDA”. Os guardas da moral – sempre muito atentos a tudo que qualquer clérigo diz porque não admitem que a Igreja Católica tenha qualquer influência na sociedade – já classificaram o Papa de “assassino”, entre outros epítetos ainda mais ordinários.
O burro é um animal que não aprende, ou, pelo menos, não aprende com facilidade. Mas lutar contra a proliferação da burrice deve ser um objectivo de todos os seres humanos com capacidade de raciocínio. Por isso a nossa explicação: o que Bento XVI quis dizer foi que o uso do preservativo estimula a promiscuidade sexual. E a promiscuidade sexual favorece a propagação da SIDA. Nesse sentido, o uso do preservativo pode não proteger em relação à SIDA, isto é, uma pessoa sexualmente promíscua não pode estar segura que não apanha o vírus só por usar o preservativo.
Nunca é demais lembrar aos burros que Bento XVI acredita nos valores que a Igreja Católica Apostólica Romana apregoa relativamente à sexualidade. Que são estes: abstinência sexual total para homens e mulheres antes do casamento; e fidelidade absoluta durante o casamento. E esta é a maneira que Bento XVI acredita que se pode evitar contrair o vírus da SIDA.
É assim tão difícil perceber isso?

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