Hoje, terminou um programa de análise política no Rádio Clube Português cuja “estrela” era um comentador chamado Artur Pereira. A coisa entristeceu inúmeros ouvintes e levou mesmo às lágrimas alguns outros. Nunca fui ouvinte assíduo do mesmo, exactamente pelo motivo oposto aos que agora choram pelo seu encerramento: detestava o comentador pelo seu uso sem pudor de um populismo parolo e primário de esquerda.
Na despedida, o próprio Artur Pereira elogiou-se a si mesmo pela “independência” da sua análise política frisando que: “sempre combateu a Direita [PSD e CDS] e a falsa Esquerda [PS]” por ser um comentador “independente” como “muito poucos”. Pelos vistos, o critério de “independência” não se aplica ao alinhamento partidário com partidos como o Bloco ou o PC, nem ideológico com doutrinas totalitárias de extrema-esquerda. Isso porque a cegueira ideológica desses tarados de extrema-esquerda chama-se “independência”.
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