sábado, 2 de maio de 2009

Um herói chamado Vital

Convidado por um dirigente sindicalista (da UGT) a comparecer nas manifestações do 1 de Maio, em Lisboa, declinei o convite. Para quem está pouco habituado a ver-se rodeado por tarados selvagens o ambiente seria certamente pesado em demasia. Que o diga Vital Moreira. Com anarquistas e comunistas não me junto nem que a Nossa Senhora de Fátima me aparecesse pela frente com a promessa de três novos segredos que garantissem a salvação do destino da humanidade. Sem sombra da Nossa Senhora, quem marcou presença foi a vulgaridade, aliás, extrema-esquerda e vulgaridade são duas faces da mesma moeda. Por isso não percebo a presença naquela concentração de dementes do único partido de esquerda moderno e civilizado que é o Partido Socialista. O civismo começa com a demarcação da falta de civismo. Claro que o resultado não podia ter sido outro senão insulto e a agressão. Contudo, gabo a coragem de Vital Moreira em estar junto de daquela gente sem sequer ter levado um capacete. Virgílio escreveu na Eneida que: “a sorte protege os audazes”. Vital conseguiu sair dali vivo e o eleitorado de centro (que é imenso) muito provavelmente não se irá esquecer deste acto heróico no momento de colocar a cruz no boletim de voto das eleições europeias. Com a esperteza e a oportunidade dos bravos, Vital não perdeu tempo e, ainda rodeado de bárbaros, recordou a Marinha Grande (onde Soares levou um murro em 1986). Grande herói.

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