quarta-feira, 23 de abril de 2008

PSD: pior é possível

A ala populista do PSD, que colocou Menezes na liderança do partido porque Santana Lopes não podia continuar depois da estrondosa derrota das legislativas de 2005, prepara-se agora para enfiar definitivamente e com estrondo no charco. Como Santana Lopes ainda não está suficientemente regenerado, e Menezes já é carta fora do baralho, a aposta parece que pode recair em Alberto João Jardim - que já se queixou da sua "falta de tropas no continente", algo que a gente de Santana e Menezes podem alegremente facultar, afinal estão em jogo dezenas de lugares de deputados já em 2009.
Alberto João Jardim é um homem que nutre um profundo desprezo por Portugal e, especialmente, pelos portugueses. Só quem não é dos Açores e da Madeira é que não compreende o que é a "insularidade" e que as autonomias regionais são só a melhor forma de governo possível quando não se pode ser independente. Mas alguns portugueses do PSD devido à intrínseca vocação de lacaios que sempre tiveram, estão prontos para receber como líder alguém que os despreza. Premiando a maneira de fazer política que Jardim é expoente máximo. O líder madeirense só não destruiu ainda a imagem (ou o que dela resta) do PSD porque está na Madeira. No apocalíptico cenário deste vir para o continente, irá destruir para sempre o PSD, e ter a maior derrota da democracia portuguesa em 2009, uma vez que a imensa maioria de portugueses que o detesta não irá perder a oportunidade de se "vingar" dos insultos vindos da Madeira à 30 anos. No final, Jardim volta para a "sua" ilha onde vai, até ao fim da vida, destilar o seu ódio doentio aos portugueses que felizmente não o merecem.

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