«O mal-estar que sentimos nestes dias devia servir para alguma coisa. Por exemplo, para que nas escolas o “direito ao sucesso”, de que falou um ensandecido (ir)responsável, seja substituído por uma cultura de exigência, rigor e avaliação que distinga e valoriza os melhores e motive os piores para o valor do trabalho. (…)
Por exemplo, para que passe a aceitar – sem adjectivos que afinal recusam o conceito – e a valorizar as elites, os que se libertam da lei da morte que falava Camões. É que não podemos querer formar campeões se toda a nossa cultura é contra a existência de campeões , contra a distinção dos melhores, contra a selecção e contra o prémio.»
José Miguel Júdice no Público (22-8-2008)
Por exemplo, para que passe a aceitar – sem adjectivos que afinal recusam o conceito – e a valorizar as elites, os que se libertam da lei da morte que falava Camões. É que não podemos querer formar campeões se toda a nossa cultura é contra a existência de campeões , contra a distinção dos melhores, contra a selecção e contra o prémio.»
José Miguel Júdice no Público (22-8-2008)
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