sábado, 10 de maio de 2008

Pinto da Costa e Berti Ahern

A decisão de aceitar, sem recorrer, da pena aplicada ao FCP é quanto a mim uma decisão errada e grave. Aceitar que se manche o título deste ano é uma assumpção de culpa que não tem perdão. Se Pinto da Costa considera que se pode dispensar 1 ponto que seja - independente dos que leva de avanço face aos mediocres adversários lisboetas - estando inocente, então não é digno de ser presidente do FCP.
Se aceita por ter "culpa no cartório" também não é digno de continuar a presidir o clube. Pinto da Costa arrasta o FCP para a lama e coloca o clube ligado à sua imagem, já destruída. Uma coisa é o FCP, outra é Pinto da Costa. Por muito que isso lhe custe entender. O próprio cenário em que montou a conferência de imprensa foi feito prepositadamente para que se confunda clube com presidente aparecendo junto às câmaras à frente do símbolo do clube dando a ideia que o "ataque" visa o clube e não ele próprio, que apenas está a defender os interesses do FCP, "da cidade e da região" (outra vez o insuportável bairrismo). Não é verdade. Visa mais o próprio do que o clube. Deste modo, Pinto da Costa está a prejudicar o FCP, que vai sendo cada vez mais visto como o clube dele. O que impede a afirmação do FCP no todo nacional como agregador de adeptos, com uma mácula na imagem difícil de sarar.
Berti Ahern demitiu-se de primeiro-ministro da Irlanda para não prejudicar a imagem pública do seu governo junto da população, apesar de se afirmar inocente. Pinto da Costa devia de fazer o mesmo: demitir-se. Só assim preserva a honra do clube.

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