sábado, 10 de maio de 2008

Ricardo Costa

O presidente da Comissão Disciplinar da Liga é um autêntico palhaço. Com aquela cara de parvo naquele estilo de recém-licenciado ambicioso e com cunhas (não se chega a estes cargos, sobretudo no futebol, sem amigalhaços) teve ontem o melhor dia da sua vida. Atingiu a notoriedade pública que desejava desde a escola secundária. A sua alegria era indisfarçável. Falou, felicíssimo, durante uma hora mesmo a suar como um porco. Sentiu-se vingado dos "roubos" que considera ter sido vítima o seu clube de coração que tanto que atormentaram a sua juventude e idade adulta. A vontade de condenar o FCP à descida de divisão nem sequer foi disfarçada. Só o "pormenor" da corrupção sobre equipa de arbitragem "obrigar a que se estabeleça uma relação causa e efeito" impediu a Comissão Disciplinar da Liga de atingir a glória. E a consagração universal de Ricardo Costa, que teria ficado na história como o advogado que destruiu o FCP facilitando o sucesso futuro da sua equipa de coração.
Destruir, talvez para sempre, um clube como o Boavista e aparecer estupidamente vaidoso e contente na televisão a anunciar formalmente o que o inefável «Correio da Manhã» tinha anunciado um dia antes meteu-me nojo.
Contudo, os portugueses não são um povo de pouca memória. São um povo praticamente sem memória. E tu, Ricardo Costa, em menos de dois anos vais voltar a cair no esquecimento e na irrelevância que sempre foi a tua vida. Ninguém se vai lembrar de ti. Basta o FCP ser campeão no próximo ano e a tua "cruzada" pessoal cai por terra. Quanto ao teu ódio de estimação ao FCP espero que continue. Assim vai ser especialmente penoso assistires ao sucesso do clube que gostarias de ter remetido à II Liga.

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