A extrema-esquerda vive tempos de penúria. O PCP (que representa a esquerda que trabalha) utilizou o seu congresso para se demarcar da esquerda caviar (que representa quem não gosta de trabalhar, ou seja o funcionário que não gosta de ser avaliado, além dos interesses dos jovens beneficiários do rendimento de inserção social, entre outros chulos de Estado). A união da extrema-esquerda ficou-se pelas ambiciosas intenções de Manuel Alegre e de Francisco Louçã.
O PCP espera capitalizar o voto dos descontentes sozinho. O que se compreende perfeitamente. Então, depois de 3 anos a fazer “oposição de rua” através das centrais sindicais e dos sindicatos (como a SGTP e a Fenprof) controlados pelo PCP é de esperar recolher os frutos dessa aposta e não reparti-los com outros.
Mas, não foi apenas a vontade de capitalizar sozinho os protestos da rua que liquidou essa união da extrema-esquerda. Paradoxalmente, foi Manuel Alegre quem deitou por terra um eventual acordo que viesse a consumar essa união através dos seus apelos à construção dum novo “paradigma”. Foi ai que a porca comunista torceu o rabo. O PCP tem o seu “paradigma”: o marxismo-leninismo. E não quer, nem precisa de outro.
O PCP espera capitalizar o voto dos descontentes sozinho. O que se compreende perfeitamente. Então, depois de 3 anos a fazer “oposição de rua” através das centrais sindicais e dos sindicatos (como a SGTP e a Fenprof) controlados pelo PCP é de esperar recolher os frutos dessa aposta e não reparti-los com outros.
Mas, não foi apenas a vontade de capitalizar sozinho os protestos da rua que liquidou essa união da extrema-esquerda. Paradoxalmente, foi Manuel Alegre quem deitou por terra um eventual acordo que viesse a consumar essa união através dos seus apelos à construção dum novo “paradigma”. Foi ai que a porca comunista torceu o rabo. O PCP tem o seu “paradigma”: o marxismo-leninismo. E não quer, nem precisa de outro.
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