terça-feira, 10 de junho de 2008

Esquerdalha demente e perigosa

Como pode uma pessoa normal ir assistir a uma aula e nesta ser brindado com o mais básico radicalismo de esquerda transmitido, descaradamente e sem vergonha, como conhecimento?
Não sei. Se alguém sabe, por favor, diga-me porque estou a passar sérias dificuldades pessoais num ambiente que frequento obrigatoriamente devido a necessidades profissionais. Passo a explicar; depois de um dia de trabalho (tenho dois) chego à Faculdade e minutos após sentar-me na sala de aula a professora mostra logo ao que vem com eloquentes tiradas ultra radicais de esquerda tais como: "a propriedade privada é um roubo", "qualquer mais-valia é também um roubo", ou "como se pode ainda falar em patrões e empregados?", ou ainda "temos que nos libertar da escravidão do capital" perante uma plateia de alunos de mestrado estúpidos e indigentes mentais - cuja ignorância generalizada me enoja.
Nessa aula, a professora teve mesmo o desplante de fornecer um texto de István Meszáros, segundo a mesma, "o melhor analista do mundo sobre o liberalismo", no qual se critica Adam Smith "por não ver bem as coisas", entre uma enorme série de barbaridades intelectuais.
No final, e tendo em conta que a maioria dos alunos são professores, lança um repto: "devemos dar o conhecimento inteligente (sic) aos alunos para que desse modo fiquem orientados no sentido de construirem uma nova ordem, sem a escravidão do capital nem esta globalização, que só globaliza o poder dos detentores de poder e não o conhecimento nem a cultura."
Para que não restem dúvidas, mostra um acetato com uma citação que facilita a tarefa de profetas que entende caber aos professores. Notem bem: "se as pessoas não são livres (porque condicionadas por circunstâncias exteriores e do passado) é preferível manipular as condutas dos outros de um modo inteligente para o bem geral" (Skinner).
Isto é revelador da mais nojenta doutrinação que pode ser feita, ou seja, aproveitar o estatuto de professor para ter tempo de audiência e plateia (oca de pensamentos e sem prática de reflexão), que de nenhum outro modo teria em mais lugar nenhum, para formatar-lhes, muitas vezes definitivamente, as cabeças com imbecilidades como "construção de nova ordem sem diferenciações". Esta esquerda é perigosa e merece atenção e preocupação.

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