quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Eu quero os professores avaliados já este ano!

Sobre o fim dos chumbos, os professores não mugem nem tugem como sempre, mesmo quando vêm a sua autoridade castrada: que aluno vai respeitar um professor que não o pode chumbar?
Os professores só pensam em dinheiro. E por isso estão exclusivamente preocupados em “suspender imediatamente” a avaliação do seu desempenho. Porque não querem nem por nada ser avaliados e ainda mais se essa avaliação determinar subidas de escalão de vencimentos. Já são vários milhares os que pediram a sua pré-reforma para evitarem serem avaliados uma só vez na vida. Por isso, além de não permitir o fim do chumbo, como parece ser a intenção do secretário de Estado Valter Lemos, o ministério da Educação enfrenta outro desafio que exige coragem: introduzir definitivamente e para sempre a avaliação pelo desempenho dos professores. Eles vão berrar e guinchar mas depois vão calar-se para assim manterem o emprego, uma vez que a esmagadora maioria dos professores sabe que só podem desfrutar do seu actual nível de vida sendo professores. E só há uma coisa que um professor tem mais medo do que ser avaliado: ficar desempregado e rumar à caixa dum hipermercado ou à secretária dum call center. Por isso, o ministério da Educação tem todas as condições para não ceder na “suspensão imediata” da avaliação, como pretendem os professores, que só podem berrar o guinchar dentro do limite que lhes assegura manter o emprego, ou seja, pouco ou nada porque os portugueses na sua imensa maioria querem ver os professores dos seus filhos a serem avaliados para uma saudável diferenciação pelo mérito entre a classe docente. E o governo sabe disso.

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