domingo, 19 de outubro de 2008

O resultado do multiculturalismo

A França, a começar pelo Eliseu, está estupefacta por “A Marselhesa” ser vaiada em jogos de futebol como aquele que opôs a selecção francesa à da Tunísia. O que não se percebe é a surpresa. Explico: os vaiadores são “jovens” islâmicos emigrantes de 2º geração que com os franceses normais apenas partilham os mesmos benefícios sociais: saúde e educação quase gratuita, habitação social e subsídios diversos para não trabalhar. E não trabalham. Os comentadores e jornalistas de esquerda dizem que não trabalham porque são discriminados no mundo do trabalho. Mas, quem possui dois neurónios, olha para esses “jovens” e vê gente que não quer nem sabe ou quer saber trabalho nenhum. Os próprios não procuram trabalho algum. Nem precisam. O Estado garante-lhes uma existência de mediocridade à custa de casa social e subsídios sociais suficientes para trabalhar poder ser uma opção. Entre trabalhar numa fábrica por qualquer coisa como 700 euros/mês; e estar em casa e receber cerca de 580 euros/mês a escolha recai, obviamente, sobre a segunda opção.
Os “jovens” de 2º geração, nascidos num ambiente de facilitismo (consubstanciado na escola pública “moderna” e numa diversa panóplia de subsídios diversos) protegido por teorias estúpidas da discriminação e xenofobia da extrema-esquerda, não sabem sequer vagamente a noção de deveres seja de que espécie for. E estes “jovens” conservam a segurança das regalias sociais que usufruem através da pressão violenta (carros e casas queimados com um ou outro judeu assassinado) que exercem sobre o Estado francês. Que cede, adiando o problema. O problema é o resultado do multiculturalismo. Os cinco milhões de emigrantes islâmicos das antigas colónias não são franceses. Nunca serão. Detestam França. Só aceitam cheques e casas sociais do Estado francês. Mas nada que implique esforço escolar ou laboral. E não gostam que os insultem com propostas de trabalho ou de obtenção de escolaridade ou de qualquer tipo de regras porque têm “Direitos”, o direito de não trabalhar e viver sobre o manto diáfano do culto do “outro” que tanto estimula a extrema-esquerda como incrivelmente incentiva a passividade dos liberais e dos conservadores sobre o assunto. Assim continuamos a adiar os problemas, a adiar, a adiar…

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